“De cabeça está bem”: os pontos para evitar a senilidade e Alzheimer
A partir de certa idade, a dificuldade para encontrar uma palavra determinada ou os esquecimentos passam de ser uma anedota a algo que talvez acenda um sinal de alarme. Muitos acreditam que é inevitável. Mas também é comum alguém afirmar sobre seus parentes e amigos idosos que “de cabeça está muito bem”, uma prova de que nem sempre há uma queda na cognição.
80% acredita que a perda de cognição é inevitável.
O “Informe Mundial de Alzheimer 2024” deixa claro que a crença da inevitabilidade da senilidade e do Alzheimer está muito generalizado: 80% da população e 65% dos profissionais da saúde acreditam incorretamente que a demência é uma parte normal do envelhecimento. É um dos mais fortes estereótipos associados à velhice. A deterioração é frequente, mas não é inevitável. Quase um terço das pessoas com mais de 85 anos tem algum tipo de enfermidade que gera essa deterioração, essa é a verdade. Repito: um terço.
Andar devagar e pensar devagar.
Caminhamos, normalmente, mais devagar na velhice que aos 20, mas essa perda de velocidade não é um processo patológico, dizem os especialistas em Alhzeimer, assim como pensar mais vagarosamente é comum para idosos.
As emoções melhoram com a idade.
Como o cérebro não é uniforme, há processos cognitivos que melhoram com a idade. Alguns deles sem limite. Um deles é a memória semântica, aquela que armazena um acontecimento que é evocado em forma de recordações que podem ser expressadas com palavras. Também é possível melhorar o processamento das emoções e a resposta às emoções dos outros.
Os pontos para envelhecer com cérebro sadio.
Os cientistas vem estudando os “super anciões”, aqueles idosos que mantém seu rendimento cognitivo com o passar dos anos. Esses estudos apontam que, além dos fatores genéticos, evitar consumo de álcool, proteger-nos de traumatismos no crânio, controlar a pressão arterial, evitar a obesidade, atividade física constante, evitar o isolamento com pelo menos 4 amigos, evitar a diabetes, assim como ter um bom tempo de sono ou detectar precocemente a depressão, são os fatores que determinam um cérebro sadio na velhice.
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