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Em Pauta

É isto que o café faz ao nosso corpo e cérebro

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/07/2017 08:13
É isto que o café faz ao nosso corpo e cérebro

Da memória à adrenalina, passando pelo estado de espírito, apresentamos as últimas descobertas da ciência sobre como age em nosso organismo. Apesar do café ter um forte impacto em nosso corpo, só há pouco os cientistas começaram a melhor entendê-lo. Veja o que ele faz em teu corpo de 10 minutos a seis horas depois de ingerir uma xícara dessa bebida que quase todos idolatram.

10 MINUTOS
A cafeína começa a entrar na corrente sanguínea. Isso causa um aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e energia. Curiosamente, os pesquisadores da Universidade de Barcelona descobriram que esse efeito é mais percebido nos homens.

20 MINUTOS
A cafeína começa a afetar os teus níveis de adenosina. A adenosina é um neurotransmissor que diz ao corpo que é hora de dormir. Já a cafeína - estruturalmente muito semelhante à adenosina - se liga aos receptores de adenosina cerebral e os desativa. Isto permite que os estimulantes de teu cérebro - a dopamina e o glutamato - façam o trabalho de te estimular. É por isso que você começa a se sentir um pouco mais otimista depois de 20 minutos da ingestão de café.

30 MINUTOS
Neste momento, teu corpo começa a produzir mais adrenalina em resposta à cafeína. A adrenalina aumenta ainda mais a produção de energia. Também dilata as vias respiratórias e aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos. Assim, o teu desempenho físico ganha um novo impulso.

40 MINUTOS
Você terá notado que teu humor está melhorado. Isso ocorre porque a cafeína está aumentando do teu cérebro à serotonina - neurotransmissor responsável pela regulação do humor.

60 MINUTOS
Uma hora depois de beber café, deve notar uma redução nos níveis de ansiedade. Consequentemente, os teus sentimentos de contentamento devem aumentar. É que a cafeína aumenta ainda mais os níveis de dopamina.

180 MINUTOS
Neste momento, os efeitos da cafeína em tua energia começam a diminuir. Em verdade, a cafeína não produz mais energia, ela apenas te faz sentir menos cansado. A menos que você esteja bem descansado, nesse momento, o teu corpo dirá: " Nossa, eu estou realmente cansado".

360 MINUTOS
O teu cérebro já esqueceu dos efeitos do café, mas teu corpo ainda não. Após 6 horas, a cafeína começa a funcionar como um diurético.

É isto que o café faz ao nosso corpo e cérebro

De peitinhos a peitões, a ciência maluca dos efeitos do café

A Universidade de Lund, na Suécia, fez um estudo que poucos acreditam. A conclusão desse trabalho científico é que a cafeína mexe com os níveis de estrogênio da mulher, o que pode resultar em um "encolhimento" dos seios. Três xícaras de café diariamente seriam suficientes para peitões serem reduzidos. Nos homens, o efeito seria o oposto. O café agiria sobre a testosterona, a ingestão de muitas xícaras de café diariamente, seria suficiente para o surgimento de peitinhos. E essa nem a pesquisa mais estranha com café.

Conforme a Universidade de Durham, na Grã Bretanha, o café faz você ter alucinações. Sim, ele daria um "barato". Você ficaria "doidão", começaria a ouvir vozes após ingerir sete copinhos de café em um só dia. Esses cientistas supõem que as alucinações seriam decorrentes do aumento do nível de cortisol, o hormônio do estresse, que o excesso de cafeína provocaria.

Mas outra pesquisa é bem simpática e há muito produziu inúmeros produtos encontrados no comércio mundial: o café previne o mau hálito. A Universidade de Tel Aviv, em Israel, descobriu que certos elementos na composição do café bloqueiam o desenvolvimento das bactérias responsáveis pelo mau hálito. Começaram a produzir balas, chicletes e pirulitos para combater a halitose.

É isto que o café faz ao nosso corpo e cérebro

Cirurgias minimamente invasivas para salvar vidas

1985. Eric Mühe realiza a primeira colecistectomia laparoscópica, um procedimento revolucionário para extração da vesícula biliar. Antes dessa data, a operação exigia uma incisão no abdômen de 13 a 18 centímetros, com as óbvias consequências de dor no pós-operatório, aumento da possibilidade de infecção e tempo elevado na mesa de operação. Com essa nova técnica, a operação exigia quatro incisões mínimas no abdômen. Esse pioneiro estabeleceu o marco das cirurgias minimamente invasivas. Hoje, já há médicos que realizam essa mesma cirurgia sem um único corte. As áreas que essas cirurgias são aplicadas na saúde são múltiplas: cirurgia pediátrica, toráxica, ginecologia, urologia, traumatologia, plástica, ortopédica, cardíaca e vascular. Múltiplos são também os métodos tecnológicos que ampliam a efetividade desses procedimentos, desde a ajuda com robôs às novas técnicas de visualização com a realidade virtual.

Para ficar em apenas um exemplo. A unidade cardiológica do hospital infantil Schneider, em Israel, surpreendeu o mundo com a aplicação dos hologramas durante uma operação de cirurgia minimamente invasiva. A manipulação de um scanner de coração operado abre um novo mundo na visualização em operações cardíacas. Outra peculiaridade é com as cirurgias realizadas com a ajuda de robôs. Eles são capazes de virar a munheca em 360 graus, enquanto um humano só consegue chegar a 180 graus. Isso dá uma grande diferença na hora de uma cirurgia. Outra transformação tecnológica vem ocorrendo com a possibilidade de ajustar a mesa de operação automaticamente. No passado, para mudar de posição a um paciente na mesa cirúrgica havia a necessidade de desconetá-lo de tudo, colocar o paciente novamente na mesa e voltar a conectá-lo. Se o paciente era movido três vezes, perdia-se uma hora de cirurgia, 20 minutos para cada movimento. Agora, basta apertar um botão. Ganham uma hora. O tempo é vida e é dinheiro nas salas de operações. É um tremendo salto adiante. Pena que ainda vivamos a época de construir hospitais. Ninguém fala em aparelhá-los de acordo com o século que vivemos.

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