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Em Pauta

Holanda: aluga-se vagas em prisões

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/05/2016 08:15
Holanda: aluga-se vagas em prisões

É real. A população prisional da Holanda diminui quase 45% em menos de dez anos. Oito presídios estão sendo adaptados para outras funções. Vinte e quatro terão suas portas fechadas. E a notícia é ainda mais "non sense" (inesperada, sem sentido) para brasileiros que desejam prender até as minhocas do asfalto. A taxa de ocupação atual dos presídios holandeses deverá diminuir ainda mais, a estimativa é de queda de 60% das vagas atuais em 2018, se a administração não fechar ainda mais presídios. A Holanda ofereceu para a Bélgica e para a Noruega o aluguel dessas vagas. Acaba de assinar um contrato com os noruegueses por três anos.

Estaria a longa tradição humanista holandesa na origem da redução carcerária? Os países nórdicos são regularmente louvados pelo sucesso de suas penas não privativas de liberdade e sua capacidade de reduzir a reincidência. E a Holanda é famosa por ter estabelecido todo um sistema de liberdade condicional baseado não na punição, mas na reintegração.

A história da condicional holandesa é a mais antiga do mundo. O primeiro serviço desse tipo foi lançado em 1823 (quando ainda usávamos o pelourinho para chicotear criminosos). As penas de serviços comunitários também estão em declínio. Eram 40 mil, o equivalente a 30% de todas as sentenças anunciadas e, hoje, estabilizaram-se em torno de 30 mil. Seus tribunais estão acostumados a impor sentenças curtas, ou seja, inferiores a um mês: 52% das prisões são desse tipo. E o mais interessante, privilegiam as sanções financeiras - partem do velho adágio: " o bolso é o órgão mais sensível do corpo humano".

Também acreditam que é melhor o governo arrecadar penalizando os criminosos do que gastar com eles. O outro fator determinante para tamanha queda está na redução no uso da prisão preventiva. Consideram essa, uma ferramenta eficaz na luta contra a superlotação carcerária.

Holanda: aluga-se vagas em prisões

Leicester. Uma simples e humilde raposa abate os tubarões.

A raposa, imagem da marca do Leicester, que custou pouco mais de 30 milhões de euros (preço de um jogador dos tubarões), conquistou, pela primeira vez, em seus 132 anos de vida o título de campeão inglês de futebol. Fundado em 1884, o "Léster" (pronuncia de Leicester) foi comprado em 2010 pela família tailandesa liderada por Vichai Srivaddhanaprabha (locutor algum de futebol pronuncia esse nome). Vichai desembolsou 177 milhões de euros na aquisição do time, a maior parte em dívidas. Queria ganhar prestígio na Inglaterra. Com uma equipe que valia alguns "tostões" derrubou os dois tubarões de Manchester (United e City) e os dois de Londres (Chelsea e Arsenal), bem como o time de Liverpool.

Uma das razões da surpreendente conquista pode estar na vontade e dedicação de seus jogadores que recebem baixos salários, mas aspiram aproximar-se da elite dos jogadores na Inglaterra. A contratação mais cara mais cara do Leicester foi a do japonês Shinji Okazaki que custou 11 milhões de euros (um terço dos gastos com jogadores). Mas o feito histórico das "raposas" ganha maior dimensão quando analisado seu valor de mercado. De acordo com os dados da TransferMarkt, esse valor era de 127 milhões de euros até há pouco tempo. Passa, agora, a valer 550 milhões de euros. Ultrapassando o do Manchester City (501 milhões de euros), o do Chelsea (495 milhões de euros) e do Arsenal (440 milhões de euros). Mas os heróis afortunados não estão apenas em campo, Vichai, o tailandês que comprou o time, também comprou o estádio por 30 milhões de libras. Não admite vender jogador algum e está "afogado" com a quantidade de propostas para investir no pequeno estádio. Investiu pouco mais de 200 milhões de euros no total (time, dívidas e estádio) e passou a ter um ativo de mais de 600 milhões de euros.

Holanda: aluga-se vagas em prisões

O carro vermelho da BMW.

A BMW resolveu sair das cores tradicionais. A marca acaba de lançar uma edição limitada em vermelho nos modelos i8. Recebe até nome especial - foi denominado Protonic Rec. Com 362 cavalos de potencia, o i8 pode ir de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos. Conseguirá vender um só desses carros no Brasil? Hora errada, no local errado. Mais fácil vender na Bolívia.

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"Estou vestido como o Capitão América". A moda para adultos da Disney.

Há poucos dias, em um evento em Londres, a Disney apresentou as roupas e objetos para casa destinados a adultos. Agora, os alvos do estúdio mais famoso do mundo, são os pais das crianças e há ofertas para todos os gostos: desde sapatos da marca Jimmy Choo inspirados na Cinderala (custam 3.800 euros), até tênis Reebok inspirados no filme "O Livro da Selva" voltados para carteiras não tão abarrotadas de dinheiro.

A representante da Disney no lançamento estava vestida com uma túnica inspirada no Capitão América e afirmou: "Estou vestida como o Capitão América, sou mulher e quero ser vista como alguém forte". Para convencer os profissionais da moda, a Disney foi aos seus baús e inspirou-se em clássicos como a Branca de Neve, Fantasia ou Bambi, e chegaram até os mais recentes filmes da Marvel com seus super-heróis. Os sapatos Jimmy Choo estão sendo oferecidos com as marcas da Cinderela ou de Luke Skywalker, da saga Star Wars. Os mais vendidos são os bonés para adultos, é claro, com as orelhas do Mickey.

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