Mapa dos painéis solares: a revolução que transforma o planeta
Enquanto a COP festeja, o mundo trabalha para melhorar as condições climáticas. Os painéis fotovoltaicos cobrem 14.500 quilômetros quadrados da superfície do planeta. Desde Campo Grande até as cordilheiras do Tibet. Esta extensão, equivalente a um terço do território do Mato Grosso do Sul, foi calculada pela “Global Renewables Watch”, usando imagens de satélites. Calcularam apenas os painéis instalados em fazendas. Os residenciais ou industriais não foram computados.
Triplicou em sete anos.
Em apenas sete anos, o mundo triplicou sua potencia instalada. A China lidera a expansão, seguida a grande distância pelos EUA e Índia. No Brasil, o crescimento foi vertiginoso, multiplicou por dez a capacidade que tinha em 2.017. Vem seguido pelo México, Vietnã e Polônia. E a China está terminando de instalar um parque de painéis com 420 quilômetros quadrados. Comparando, seria o mesmo que uma empresa ou governo, instalasse painéis de Campo Grande a Corumbá. Quem não quer ficar atrás é a Índia. Também estão terminando de instalar um parque ainda maior que o de 420 quilômetros quadrados chinês.
O potencial natural.
A irradiação solar e a temperatura do ar favorecem a instalação de painéis fotovoltaicos no Brasil. O pais mais propicio é a Namíbia, mas a potencia instalada é de tão somente 230 MW. Do outro lado, o pior potencial é o da Irlanda, ainda assim, tem quatro vezes mais painéis que a Namíbia. Mais de 60% da população mundial vive em países com bom potencial parar instalação. Ainda veremos enormes qualidades de painéis sendo instalados. Gente que produz, não passa a vida discursando ao sol.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.




