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Em Pauta

Não é de admirar. Empresários do mundo todo estão menos otimistas em 2015

Mário Sérgio Lorenzetto | 27/01/2015 10:18
Não é de admirar. Empresários do mundo todo estão menos otimistas em 2015

Empresários do mundo todo estão menos otimistas em 2015

Os empresários estão perdendo confiança no crescimento da economia mundial. Dos mais de 1.300 empresários entrevistados, em 77 países, pela maior empresa de consultoria do mundo a PricewaterhoseCoopers, só 37% dos inquiridos acreditam que a economia global crescerá nos próximos 12 meses, um valor bem abaixo dos 44% registrados na mesma pesquisa realizada no ano passado. Não é de admirar que 71% dos 1.300 empresários afirme que reduzirá custos como estratégia de negócios para fortalecer sua empresa. Mas a redução de custos não é necessariamente sinônimo de demissão de funcionários. Metade dos empresários diz que reforçará o seu quadro de pessoal e apenas 12% fala em reduzi-lo.

Outro dado interessante dessa pesquisa é que se eles não estão botando fé na economia mundial, acreditam que suas empresas terão crescimento de receitas, 39% se mostram "muito confiantes" em que terão maiores faturamentos, o mesmo percentual do ano passado.

Não é de admirar. Empresários do mundo todo estão menos otimistas em 2015
Não é de admirar. Empresários do mundo todo estão menos otimistas em 2015

A difícil situação da Caixa Econômica Federal terá reflexos na construção das casas populares e nos times de futebol

A fonte da Caixa Econômica Federal (CEF) secou. O Tesouro Nacional fechou a torneira que jorrou bilhões de reais nos cofres desse banco popular nos últimos anos. Nem honrar seus pagamentos em dia o banco consegue mais. A Caixa foi impulsionada pelo Tesouro Nacional nos últimos três anos e ampliou seus empréstimos em 150% e mais, abriu 1.000 agências em todo o país. O maior crescimento de um banco em tão poucos anos.

Esse descomunal crescimento garantiu ao governo resultados importantes na área social e futebolística, como o financiamento de 2 milhões de moradias populares, e deu fôlego à expansão do consumo, especialmente de eletrodomésticos, apoiada em crédito fácil e barato. Em outra ponta, a Caixa, passou a apoiar os maiores times de futebol do país que não encontravam as facilidades de empresas privadas de outros tempos.
Com as torneiras do Tesouro Nacional trancadas, a CEF vem pagando mais caro do que os concorrentes para captar dinheiro por meio das Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A remuneração oferecida pelo banco público chega a alcançar 97% do CDO ao ano, enquanto os demais bancos de grande porte pagam abaixo de 90% do CDO.

Também há um descompasso entre o crescimento da poupança, que a Caixa é tradicionalmente o maior recebedor do país, e o financiamento imobiliário. Enquanto a poupança vem crescendo aproximadamente 14%, o financiamento imobiliário vem avançando 26%. Especialistas constatam preocupação com a capacidade de aporte de recursos para casas populares e para os times de futebol. O pé no breque é forte.

Não é de admirar. Empresários do mundo todo estão menos otimistas em 2015
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2015 será o ano da decisão do futuro da terceirização

Após um ano de atuação relevante em questões trabalhistas, o STF - Supremo Tribunal Federal - deve decidir em 2015, com repercussão geral (válido para todos, sem exceção) o tema de maior impacto econômico para as empresas - a terceirização - no qual têm sido derrotadas em centenas de ações civis públicas.

A terceirização está na pauta dos ministros. O tema é tratado em cerca de 20 mil processos. Em duas ações eles julgarão se as empresas podem terceirizar suas principais atividades. O TST - Tribunal Superior do Trabalho - é contrário.

Os empresários alegam que a Súmula 331 do TST, que proíbe a terceirização das atividades principais, afronta inúmeros preceitos constitucionais, daí ter ido parar no STF. O julgamento, independentemente do resultado, pelo menos trará mais segurança jurídica ao país que está perdendo investimentos bilionários por conta da insegurança trazida pela Súmula do TST. Mais de 10 milhões de pessoas trabalham em empresas que prestam serviços terceirizados ou seja, 25% do mercado. Só nos call centers estão empregados mais de 500 mil trabalhadores terceirizados.

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O Top 10 de uma administração contemporânea inovadora

O "Santo Graal" da maioria das companhias é ter uma administração voltada para os tempos atuais. Ser contemporânea é sinônimo de crescimento, de se tornar mais produtiva e mais valiosa. Uma administração eficiente deve atender a alguns requisitos.
1.Abertura a sugestões - os acidentes podem representar saltos quânticos se os administradores forem atentos a enganos fortuitos.
2.Equipes - no século XXI, os avanços administrativos geralmente são feitos por grupos que trabalham juntos, ao invés de gênios solitários. A colaboração e o compartilhamento são quase que indiscutivelmente necessários ao progresso.
3.Kaizen - é uma teoria administrativa chinesa que promove a melhoria contínua, geralmente a partir de sugestões que vêm de baixo para cima, com ênfase na eliminação do desperdício.
4.Aplicação, e não teoria - conceitos puramente acadêmicos são importantes, mas precisam passar pelo crivo da aplicação prática satisfatória.
5.Pequeno, e não gigantesco - a era dos grandes departamentos e escritórios está finda. Agora, grupos mais ágeis e dispersos deverão surgir com novas concepções.
6.Cabeças arejadas e diversidade - na medida em que envelhecemos, tendemos a nos tornar cínicos e resistentes a mudanças. É muito importante ter a contribuição de pessoas com o pensamento mais aberto. Os consumidores tendem, cada vez mais, a adotar produtos e serviços que estão linkados aos novos tempos e deixam de comprar os antigos.
7.Talento - indivíduos criativos são essenciais quando se quer chegar a novas combinações e a conclusões comerciais. Recrutar e manter as pessoas mais talentosas é mais importante do que qualquer outro ingrediente.
8.Frugalidade - orçamentos generosos não garantem necessariamente resultados melhores. Com frequência a escassez gera ideias engenhosas que aumentam a eficiência e a produtividade. Esta é a era da frugalidade, quem não entender essa ideia está fadado ao insucesso.
9.Paciência - os avanços mais importantes levam anos e envolvem muito trabalho e angústia. Ter senso de urgência é importante, mas ter uma perspectiva de longo prazo é ainda mais.
10.Conviver com o fracasso - Becos sem saída são inevitáveis, mas devem ser vistos como reveses temporários. O fracasso não é o fim e sim o meio de um novo caminho.

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