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Em Pauta

Não se equivoquem, a queda é risco de vida para idosos

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 29/11/2023 07:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Velho caiu, velho morreu. Essa era a regra até bem pouco tempo. A ciência médica avançou, atualmente  muitos idosos conseguem sobreviver a uma queda. Todavia, essa ainda não é uma regra, outros tantos não se recuperam... e falecem. Vivemos um momento indeterminado da ciência médica. Muitos vivem, muitos morrem. Mas, como a ciência começou a entender que as quedas de idosos eram vitais? Essa é uma história anedótica.


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A célula é um cidadão que coopera com outras células.

Ainda que tenhamos dividido o corpo em órgãos e funções, essa é uma ideia válida apenas para a educação. Em verdade, a célula é um cidadão, que trabalha com outras células, cooperando entre elas. Quando alguns "cidadãos" começam a falhar, outros também erram. É assim que adoecemos. Essa ideia, tão simples atualmente, foi proposta pela primeira vez por Rudolf Virchow, um cientista alemão que viveu entre 1.821 e 1.902. As enfermidades são alterações celulares.


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Enxergou a organização social.

Virchow foi o primeiro a enxergar que a organização de nosso corpo guarda enormes igualdades com a organização social. Passou os últimos anos de vida cuidando da saúde pública das cidades. Virchow foi muito mais que um mero médico, foi um ativista político, um humanista. Também foi o primeiro a entender os riscos da queda de idosos.


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O homem da queda de idosos morreu de uma queda.

A história muitas vezes se converte em uma anedota. Virchow, o homem que fez todos se preocuparem com a queda de idosos, morreu em uma queda. Em janeiro de 1.902, descendo de um bonde em Berlim, Virchow, aos 81 anos, perdeu o equilíbrio e caiu ao solo, fraturando a pélvis. Suas células ósseas foram incapazes de reparar a fragilidade de seus ossos. À partir daí, começaram as disfunções celulares que esgotaram seu corpo até a morte, ocorrida oito meses depois do acidente. Cuidado! Velho caiu, velho morreu, ainda tem peso importante.

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