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Em Pauta

O fim do professor burocrático

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/06/2017 07:11
O fim do professor burocrático

O maior objetivo é formar os professores do futuro. Esse é o principal desafio que enfrentam os sistemas educativos empregados no Brasil. Mudamos a qualidade dos professores ou nos mantemos na falsa ilusão de que nossos filhos recebem educação razoável. Também é esse o resultado de uma pesquisa realizada em todos os continentes com 1.550 professores, estudantes e políticos responsáveis pela educação.

A Conferência Mundial pela Inovação em Educação - WISE (sigla em inglês) esboçou um documento de como será a educação em breve futuro. Assinala que os conhecimentos acadêmicos não serão tão importantes. Empatia e capacidade de tomar decisões serão fundamentais. A missão do professor não será a de transmitir seus conhecimentos aos alunos e sim de atuar como um guia para que o próprio estudante construa os conteúdos à partir de diferentes fontes. Os métodos de ensino terão como base a criatividade.

O Brasil carrega uma herança de ensino voltada para a teoria. É mais fácil, mais barato e mantêm a relação de domínio do professor sobre o aluno. Vemos em nossas escolas alunos quietos, calados, que não riem nem fazem bagunça - parecem viver na lua. Seus corpos estão nas escolas, mas as cabeças...

O professor está acostumado às rotinas escolares e a tranquilidade de contar com um público cativo. Está totalmente imerso na carreira funcional. Só aspira um bom salário e a aposentadoria. Não têm compromisso algum com as necessidades de ensino exigidas pelo novo século. Isso têm de mudar. Este deve ser o fim do professor burocrático.

Enquanto isso, nas terras do planeta Marte, discutimos segurança e punição. O maior desejo dos pais de alunos é que seus filhos tenham segurança para chegar nas escolas. E a "grande polêmica educacional" é se os alunos que vandalizem os prédios escolares devam ser punidos. Elementar, meus caros Watsons. Divirtam-se, mas o ensino continuará o mesmo do século XIX, obsoleto e péssimo.

O fim do professor burocrático

The mamas and the papas: pai ensina como parar o choro do bebê

"Tinha a sensação de que vídeo se faria conhecido, mas não esperava ter 4 milhões de reproduções de todas as partes do mundo", admite Daniel Eisenman, pai de primeira viagem que saltou à fama na internet graças a um vídeo em que acalma sua filhinha cantando o mantra "Om". O mantra "Om" é um dos mais sagrados para budistas e hinduístas, representa o som do universo. A essa vibração, os crentes, atribuem um grande poder espiritual e é muito utilizada na yoga durante a meditação. O bebê Eisenman já escutava o mantra quando estava na barriga na mãe. Eisenman admite que nem sempre funciona, mas é muito efetivo.

O fim do professor burocrático

Prêmio da Desobediência. Ganhe US$250 mil para ser rebelde

Rebelde com causa pode render muito dinheiro à partir de agora. O MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts - oferece US$250 mil para projetos montados por desobedientes. "A ideia veio depois de nos apercebermos que existe uma frustração alargada de pessoas que tentam descobrir como podem, com uma desobediência ética e responsável, desafiara a lei em benefício da sociedade", é o que diz a página do MIT Media Lab, onde está explicada a iniciativa.

O MIT diz procurar ações que visem mudanças positivas na sociedade. As candidaturas estarão abertas até 1 de maio e o vencedor será anunciado em 21 de julho. A instituição apresenta como exemplos de rebeldes, de desobedientes positivos o grupo de vietnamitas que, no ano 1939, lutou contra a dinastia chinesa Han; o trabalho de Lutero contra más práticas da igreja católica e as teorias de Galileu.

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