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Em Pauta

O ódio religioso chega aos campos de futebol

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/06/2017 07:07
O ódio religioso chega aos campos de futebol

Na última quarta-feira jogaram as seleções da Austrália contra a da Arábia Saudita. À partida era válida para as eliminatórias da Copa da Rússia no próximo ano. Antes do jogo, o juiz determinou um minuto de silêncio em memória de duas mulheres australianas que foram assassinadas recentemente em Londres, quando alguns alucinados islâmicos atropelaram e apunhalaram várias pessoas.

A seleção australiana perfilou-se no gramado respeitando o minuto de silêncio determinado. A da Arabia Saudita não aceitou a honraria e foi ocupar as posições de jogo. Seus reservas foram ainda mais desrespeitosos, não se levantaram e ficaram rindo e conversando como se estivessem em um folguedo.

O público australiano vaiou a atitude dos sauditas. O ódio é o senhor destes tristes tempos.

O ódio religioso chega aos campos de futebol

Um sorriso antes de morrer

Tememos a morte. Uns desenvolvem uma intensa hipocondria, outros simplesmente não pensam nela. Alguns fogem de hospitais, outros não vão a funerais. Também há alguns valentes. De fato, no lugar de ser algo tenebroso, o "memento mori", deveria ser o impulso para aproveitarmos a beleza da vida.

Já é bem conhecida no Brasil os trabalhos das doulas, as assistentes das mães na gravidez, no parto e pós-parto. Mas nos Estados Unidos existem as "death doulas" , profissionais que acompanham as pessoas na hora da morte. É um labor quase desconhecido para nós, mas vem se tornando fundamental nos EUA, e talvez venha se tornar importante no Brasil se levarmos em conta a grande quantidade de brasileiros que morrem sozinhos ou que falecem rodeados por familiares sumamente afetados pela iminente perda e, portanto, incapazes de dar-lhes algum conforto.

Há centros de formação de "death doulas" nos EUA, são estudos que levam nove meses para que o futuro profissional se sinta capaz de ajudar, sem ser tachado de intruso, e quando assomar o medo nos olhos do moribundo. Mas, se é um momento difícil, que sempre leva às lágrimas, é possível superar as fortíssimas emoções com treinamento.

O ódio religioso chega aos campos de futebol

Nasce a primeira cidade esportiva para videojogadores

Acaba de ser inaugurado, em Madri, o primeiro grande centro de formação de videojogadores, denominado Movistar eSports Center. O centro será do time de videogame Movistar Riders. Essa nova modalidade de esporte ligada à tecnologia já conta com sete equipes europeias profissionais, totalizando mais de sessenta jogadores.

Como se fosse um clube de futebol, os jogadores disporão nesse centro de treinadores, analistas, preparadores físicos, nutricionistas, psicólogos e, é claro, de cartolas. O centro nasce para ser uma referencia para a indústria dos videogames e dos eSports. Conta com mais de mil metros quadrados de área construída onde jogadores e técnicos desenvolverão suas atividades diariamente. Esse é um esporte que requer dura rotina para melhorar e poder chegar ao ponto mais alto da carreira. O centro também conta conta com um anfiteatro é um estúdio de televisão para retransmitir os torneios e será um ponto de encontro entre os fãs e as estrelas dos jogos. Também possui quatro salas de treinamento para as equipes de Movistar Riders, e também serve de centro de treinamento para as forças armadas espanholas.

Com faturamento que superam 600 milhões de euros, os eSports estão deixando de ser um mero divertimento de minorias para converter-se em um fenômeno cada vez mais popular e massivo. Mais de 385 milhões de pessoas seguem as competições. Ainda que o perfil seja majoritariamente de homens jovens (até 35 anos), a audiência entre as jovens cresce a cada dia, chegando a 38% do público. É, portanto, um setor que cresce a um ritmo vertiginoso, e prevê, para 2020, um crescimento da ordem de 35%, chegando a faturar 800 milhões de euros.

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