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Em Pauta

Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/09/2014 08:45
Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários

Despesas com internações hospitalares sobem 23,1% para planos de saúde

O aumento ocorreu nos últimos 12 meses, conforme o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, com base nos dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). No período anterior, o custo médio da internação era de R$ 5,5 mil e, agora, passou a R$ 6,7 mil. O valor é considerado para as internações em planos de saúde coletivos. Nos individuais, a valorização do serviço foi ainda maior, chegou a 30,8%, passando a R$ 7 mil. Assim, cada internação hospitalar de beneficiário de plano de saúde coletivo (empresarial ou por adesão) custou, em média, R$ 6,7 mil em despesas assistenciais para as operadoras de planos de saúde em 2013. Um avanço de 23,1% em relação ao ano anterior, quando o gasto médio com cada internação foi de R$ 5,5 mil.

Os dados consideram a Nota de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar e revelam que desde o primeiro trimestre de 2003, a despesa assistencial per capita das operadoras com cada beneficiário de planos de saúde cresceu 230,5%, saltando de R$ 46,30 para R$ 153 no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o gasto médio do beneficiário com mensalidade de planos de saúde avançou 214,3% no mesmo período, saindo de R$ 60 para os atuais R$ 188,60.

A entidade que representa os planos de saúde chora. Os gastos existem, mas os usuários não têm sido poupados e, mesmo o cerco da ANS não é suficiente para os muitos caminhões de reclamações. Os gastos aumentaram nas internações e não há diferenciação entre procedimentos emergenciais e eletivos – aqueles que podem esperar. Estes últimos, a pedra no sapato dos usuários, bem como as emergências e consultas, que quase empatam com SUS (Sistema Único de Saúde). A oferta de profissionais, bem como o sistema público, está virando mito: só alguns encontram médicos em determinadas especialidades e a maioria não acredita que existem.

Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários
Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários

Brasil está fora do ranking dos 95 países mais corruptos

Os dados informados não eram confiáveis o suficiente para ranquear o país. Parece piada, mas não podemos nos situar no Barômetro Global da Corrupção, que foi elaborado pela Ong Transparência Internacional com base nos dados de 2013. O mesmo ocorreu com a Rússia e também seria cômico acreditar que não existe corrupção por lá. Entre os países incluídos, aqueles em que houve confiança nos dados que tratam, justamente, da falta de confiança, Serra Leoa liderou. Segundo a Ong, 84% dos ouvidos naquele país tiveram que pagar suborno nos dias que antecederam a pesquisa. Também é elevada a taxa de suborno na Libéria, 75%; Iêmen, 74% e Quênia, 70%. Os mais baixos índices estão na Dinamarca, Finlândia, Japão e Austrália, com 1%. Nossos vizinhos argentinos, que têm um Papa e o segundo lugar da última Copa do Mundo, têm 13%.

Mais que mostrar que há corrupção, a Ong Transparência Internacional tenta desmitificar a sublimação que existe sobre a prática. Tenta combater cinco mitos que bloqueiam o desenvolvimento dos países onde ocorre: que a escala de corrupção é pequena; tem impacto insignificante sobre o desenvolvimento humano; não afeta a desigualdade; é boa para o crescimento econômico e o de que supera a ineficiência dos governos.

Além de apontar mitos, a Ong iniciou recentemente uma ofensiva contra uma das maiores e mais poderosas lavanderias de dinheiro do mundo, a Suíça. Com o programa “É Hora de Desmascarar os Corrutos da Suíça”, a entidade tenta negociar mudanças na legislação daquele país que permitem a ação de corruptos. Hoje, o sistema financeiro suíço dispensa a real identidade dos usuários. É por meio deste segredo que funcionários públicos de outros países e empresários conseguem ocultar a origem do dinheiro e ficar à margem da lei. O registro dos usuários do sistema financeiro é a principal reivindicação da Ong.

Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários

O jeito suíço de incitar a corrupção

O jeitinho suíço azeita atividades ilícitas e o crime organizado em todo o mundo, permitindo abuso de poder, corrupção e acordos secretos à base de violência ou uso indevido de dinheiro público. "A Suíça precisa alargar o âmbito da sua legislação anti-lavagem de dinheiro a fim de impedir que os corruptos escondam o produto do crime e da corrupção em seu território. Não deve o corrupto ser capaz de fugir praticando atividades ilícitas, muitas vezes ligadas ao crime organizado internacional, com a ajuda da Suíça”, apelou Eric Martin, presidente da Transparência Internacional Suíça, durante o lançamento da ofensiva na última semana, em Genebra.

Os parlamentares da Suíça estão debatendo o projeto de lei sobre a implementação das recomendações feitas pelo Grupo de Acção Financeira Internacional – cuja siga é Gafi – e que tem como objetivo o combate à lavagem de dinheiro. "A arquitetura financeira do mundo precisa ser feita em centros financeiros mais transparentes e não deve permitir o mau uso por criminosos para esconder a sua identidade e riqueza roubada por trás de estruturas corporativas secretas, enquanto desfruta de uma vida de luxo com impunidade pago com o dinheiro dos contribuintes”, enfatizou Eric Martin.

Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários
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Campo Grande está entre as 30 cidades que mais movimentam o comércio eletrônico do país

Tudo bem que estamos na vigésima nona posição, mas ultrapassamos a média de consumo. Enquanto nosso ticket médio chega a R$ 306,74, o do restante do país é de R$ 292,47. Os números estão na pesquisa “Mapa do E-commerce no Brasil”, realizado pela empresa Conversion com base na análise de 100 milhões de visitas em lojas virtuais. A previsão é de que sejam encomendados 130 milhões de pedidos neste ano no país. Do total, 640,9 mil devem partir de Campo Grande.

A previsão é de que as lojas virtuais totalizem cerca de 13 bilhões de visitas de consumidores em 2014. São Paulo, é claro, é a primeira colocada e a previsão de compras é de R$ 5,6 bilhões em 2014 no comércio eletrônico. A cidade deve fechar o ano com mais de 24 milhões de pedidos online. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com R$ 3,8 bilhões de negócios até o fim do ano.

A pesquisa revelou, ainda que o uso de celulares e tablets para compras virtuais é cada vez maior no Brasil. Um em cada cinco visitantes no comércio eletrônico já utiliza dispositivo móvel, sendo que mais de 10% das vendas pela internet são efetuadas por esses equipamentos portáteis.

Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários
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Senhores das guerras: militantes do Islã combatem com armas norte-americanas

Este é o tipo do fato que quase todo mundo desconfia, sabe, mas nada como o vaticínio de um estudo inglês. O 'Conflict Armament Research', apresentado ontem em Londres, apontou que parte das armas usadas pelo estado Islâmico é norte-americana e foi apreendida do exército iraquiano. Outra parte era destinada pela oposição moderada ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad. O relatório é uma compilação de dados sobre apreensões feitas pelas forças curdas aos combatentes da organização fundamentalista sunita Estado Islâmico. Os dados apontam que existe uma “quantidade significativa” de espingardas de assalto M-16 nas mãos de jihadistas.

E as informações precedem o comunicado do presidente Barack Obama para apresentar o seu plano de combate ao Estado Islâmico. O comunicado está marcado para a próxima quarta-feira. No fim de semana, em pronunciamento à NBC, Obama voltou a dizer que o Islã é uma ameaça e que está preparando uma ofensiva para derrubá-lo. E, como senhores de guerras, os EUA armam até os inimigos. Lógico que isto acontece quando ainda são supostos aliados.

Planos de saúde gastam mais com internação, mas não apontam soluções a usuários
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Mais universitários – ministério da educação português prepara ofensiva para atrair estudantes

O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de cidades com menor pressão demográfica. Para tanto, vale oferecer bolsa até para cidadão estrangeiro. São 1,5 mil euros anuais para estudantes interessados em ingressar e universidades que, em geral, ficam longe do catálogo de preferência dos acadêmicos. A chamada “bolsa de mobilidade”, anunciada ontem, será conferida a, no máximo, mil estudantes e o governo já sabe que não será fácil preenchê-las. O interesse não é só educacional, mas há a intensão de povoar cidades onde jovens estão cada vez mais raros. Também estão escassos os universitários até mesmo para cursos nas grandes cidades, como a capital Lisboa, Porto e Coimbra, um dos principais polos de estudantes de ensino superior de Portugal.

A baixa procura deixou 73 cursos sem edição neste ano porque não há interessados ou a quantidade não é suficiente para justificar a abertura de uma turma. São graduações em engenharia e áreas contábeis. Segundo engenheiros portugueses, não há mais o que construir porque a crise destruiu as perspectivas profissionais, que se abrem na América do Norte e Latina, principalmente no Brasil. O problema de atuação nas construções brasileiras está na equivalência do diploma. Os profissionais são requisitados, mas sentem a barreira do diploma internacional e, muitas vezes, recusam-se em deixar de assinar projetos.

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