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Em Pauta

Um menino encontra um imenso tesouro viking

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/04/2018 08:29
Um menino encontra um imenso tesouro viking

Os vikings residem em nosso imaginário como impetuosos gigantes loiros, com seus capacetes com chifres, singrando os mares e saqueando vilarejos a beira-mar. Na verdade, nunca chegaram a usar chifres. Essa é mais uma das invenções de Hollywood. Mas foram audazes conquistadores. Parte da Inglaterra, do Canadá,da Espanha, da França, da Itália e do norte da África tiveram seus exércitos derrotados por esses marinheiros vitoriosos. Derrotaram e saquearam imensas fortunas. Especialmente de igrejas católicas que eram verdadeiros cofres impenetráveis. No entanto, apesar das fortunas incomensuráveis gastas pela Dinamarca e Noruega, poucos tesouros vikings foram encontrados. Para os turistas, o que há de melhor para ver do mundo viking são as três embarcações que estão no Museu do Navio Viking, em Oslo, na Noruega.

Um menino encontra um imenso tesouro viking

Aos 13 anos, Luca Malaschnichenko, conseguiu uma façanha que o sonho de qualquer menino dinamarquês ou norueguês. Esse pequeno alemão, conseguiu, com as próprias mãos uma façanha inacreditável: encontrou um valiosíssimo tesouro viking. Um tesouro de moedas de prata, pérolas, colares, broches e até um martelo de Thor de finais do século X. O fato ocorreu em Rügen, uma ilha do norte da Alemanha, banhada pelo mar Báltico.

Um menino encontra um imenso tesouro viking

O achado ocorreu em janeiro, em uma pequena fazenda, próxima da aldeia de Schaprode, e só depois de ser devidamente autentica, sai à luz. Luca, o menino estudante, deu com o tesouro quando rastreava o terreno com um detector de metais. Nas imagens, aparecem as peças pertencentes ao rei dinamarquês Harald Bluetooth (dentes azuis).

Um menino encontra um imenso tesouro viking
Um menino encontra um imenso tesouro viking
Um menino encontra um imenso tesouro viking

Uma bola para mudar o mundo.

Jürgen Griesbeck, um estudante universitário alemão, passava um tempo em Medellín, na Colômbia. Foi nessa época que assassinaram Andrés Escobar, futebolista que teve a má sorte de marcar um gol contra na partida de sua Colômbia contra os EUA e eliminá-la da Copa do Mundo de 1994. O alemão afirma que esse assassinato o impactou por Andrés Escobar era um gentleman, uma pessoa de bons valores e, a partir desse dia, ele resolveu pensar em como auxiliar um mundo que não estivesse comprometido com as drogas e sim com o futebol. A ideia veio quando viu dois jovenzinhos deixando as pistolas na entrada de um campo de futebol, para disputar uma partida. Isso não era novidade na Medellin que matava 5.000 jovens ao ano. Jürgen diz que pensou: "é preciso transladar a magia do futebol para fora do campo". Por isso criou o "Futebol para a Paz", torneios para jovens que viviam em ambientes de extrema pobreza ou de alta delinquência. Esse torneio tinha somente três normas: só aceitavam equipes mistas porque perceberam que a mulher tinha uma capacidade extraordinária de mediação, não havia árbitros e o fair play dava os mesmos pontos que as vitórias. Comprovou-se que aqueles que participavam desse torneio tinham um baixíssimo grau de delinquência. E obteve tanto êxito que o Parlamento Alemão chamou Jürgen de volta para sua Alemanha para criar algo semelhante para enfrentar o neonazismo e a ultra-direita que avançava nos finais dos anos 90.

Um menino encontra um imenso tesouro viking

Uma entidade futebolística mundial para transformar o mundo.

Passados alguns anos, Jürgen percebeu que não bastavam os êxitos na Colômbia e na Alemanha, queria transformar o mundo com o futebol. Criou o "Common Goal", uma entidade onde os jogadores pudessem investir um por cento de seus salários para patrocinar torneios como os ocorridos nos dois países. Jürgen percebia que lhe faltava uma imagem, um ícone que propagandeasse a entidade. Viu uma entrevista de Juan Mata, o espanhol que joga no Mancheter United contando que ganhava dinheiro em excesso, que vivia em uma bolha inaceitável... Mata foi o escolhido.
Com Mata começou a reviravolta. Depois dele, chegaram Chiellini da Juventus, Hummels do Bayern, Morgan do Olympique... contam com 40 jogadores - nenhum brasileiro, é claro - além do técnico do Hoffenheim, time alemão.
Uma vez que os jogadores aprovem a doação de um por cento de seus salários, eles escolherão o local dos torneios. Foram realizados na Costa do Marfim, Nigéria, Índia e Santa Lucia no Caribe, este último, exclusivo para meninas. Chiellini, é atualmente um dos maiores divulgadores do Common Goal. E é ele que convoca os demais jogadores - especialmente os milionários dizendo: "o importante não é a cifra e sim a mensagem a ser difundida".

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