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Em Pauta

Waterfront Toronto, o bairro inteiramente inteligente

Mário Sérgio Lorenzetto | 19/03/2018 07:09
Waterfront Toronto, o bairro inteiramente inteligente

As cidades inteligentes, ainda que intensamente debatidas, estão mais próximas da ficção científica que da realidade. Prova disso está na tentativa da prefeitura de Campo Grande, com dinheiro do governo Temer, de aportar wifi gratuito para alguns pontos da cidade.
Todavia, há um projeto mais avançado nesse conceito de inteligência artificial alocada a todos os planos de uma cidade. O governo de Trudeau, em comum acordo com a prefeitura de Toronto, terminou o planejamento de Waterfront Toronto, um bairro inteligente. Ele será construído do zero e abarrotado de sensores para tornar a vida dos moradores mais amável. O plano exige que todos os veículos trafeguem sem motoristas e sejam compartilhados. Os robots percorrerão o bairro embaixo da terra (Toronto é uma cidade com quilômetros de praças, lojas e apartamentos subterrâneos) para realizar tarefas como a entrega de pacotes pelos correios. Mas nem tudo é azul no reino de Justin Trudeau: a preocupação pela privacidade e as dúvidas pelas possibilidades de desenvolvimento a cargo de uma empresa privada tomaram de assalto o projeto apenas quatro meses depois de seu anúncio. Waterfront Toronto, o primeiro bairro do mundo, inteiramente inteligente, pode ficar no papel.

Waterfront Toronto, o bairro inteiramente inteligente

Goodyear radicaliza. Coloca planta dentro de pneus.

O pneu de teu próximo carro terá uma planta? Essa é a proposta da Goodyear. Já não importa se você é a favor ou contra a ecologia. Tudo em nossa volta está seguindo esse caminho... aceleradamente. O novo pneu da Goodyear têm uma estrutura que engloba musgos vivos dentro da parede lateral. Permite a realização da fotossíntese e liberação do oxigênio para o ar. Lembre-se que os musgos gostam de ambientes úmidos e com baixa luminosidade. Um pneu tem esse ambiente.
O Oxygene - nome dado a esse pneu - apresenta várias soluções de desempenho: limpeza do ar circundante através da absorção de CO2, reciclagem de pneus gastos sem usar borracha, geração de energia através da fotossíntese que poderá alimentar componentes eletrônicos e toda sua "vida" estará ligada ao painel de seu carro. Genial.

Waterfront Toronto, o bairro inteiramente inteligente
Waterfront Toronto, o bairro inteiramente inteligente

Luz solar virando combustível líquido. Os cúbits resolverão essa equação.

Com os computadores quânticos teremos a oportunidade de guiar muitas tecnologias para melhorar o padrão de vida das pessoas. De solucionar problemas que são intratáveis desde o ponto de vista da informática clássica. A computação atual - os bits - opera a informação só em dois estados: zero e um (acesso e apagado). Com o advento da tecnologia quântica, haverá a superposição de ambos, os chamados "cúbits" (não é palavrão, é o nome verdadeiro). A consequência principal é que, se um computador é determinado por seus bits que somados, aumentam a gestão da informação de forma linear, com os cúbits, a melhora será exponencial. A capacidade dessas máquinas avançará de forma rápida e cruzaremos um umbral de termos um processamento de cálculo que não podemos sonhar com os computadores que ora usamos.
Os cientistas serão capazes de elaborar novas proteínas para desenhar medicamentos mais potentes ou ser capazes de converter a luz solar em combustível líquido. Para essas e outras tantas mudanças há necessidade de cálculos altamente complexos que os computadores atuais não conseguem superar. Os computadores quânticos conseguirão realizar esses cálculos. Recentemente, cientistas da IBM utilizaram um computador quântico de sete cúbits para reproduzir uma pequena molécula de três átomos com sucesso.

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