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Economia

Dólar fecha em R$ 5,58 com temor de retaliações de Trump ao Brasil

Mercado reage à tensão diplomática e Bolsa fecha no menor nível em quase três meses

Por Gustavo Bonotto | 18/07/2025 20:32
Dólar fecha em R$ 5,58 com temor de retaliações de Trump ao Brasil
Cédulas do dólar, moeda norte-americana usada em transações internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar subiu para R$ 5,58 nesta sexta-feira (18) com alta de 0,73%, influenciado pelo agravamento da crise entre Brasil e Estados Unidos após nova operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

RESUMO

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Dólar fecha em alta a R$ 5,58, impulsionado por crise entre Brasil e EUA. A nova operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro agravou a tensão entre os países, com investidores receosos de retaliações do ex-presidente americano Donald Trump. A moeda americana acumulou alta de 0,72% na semana e 2,82% em julho, apesar da queda de 9,59% no ano.Bolsa recua com tensão internacional e incertezas sobre política americana. O Ibovespa fechou em 133.382 pontos, queda de 1,61% no dia, acumulando perdas de 2,06% na semana e 3,94% no mês. A decisão do STF sobre Bolsonaro e as críticas de Trump ao Brasil aumentaram a instabilidade. Internamente, o governo busca alternativas às barreiras comerciais impostas pelos EUA.

A valorização da moeda americana refletiu o temor de investidores com possíveis retaliações do presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), que já anunciou tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

A cotação da moeda norte-americana chegou a R$ 5,59 no meio da tarde e encerrou a semana com ganho acumulado de 0,72%. No mês de julho, o avanço é de 2,82%. Apesar das recentes altas, o dólar ainda acumula queda de 9,59% em 2025.

A tensão no câmbio afetou também a Bolsa de Valores. O Ibovespa recuou 1,61% no dia e fechou aos 133.382 pontos, pior marca desde 23 de abril. Na semana, o índice caiu 2,06% e, em julho, acumula perda de 3,94%. No ano, ainda registra alta de 10,89%.

A instabilidade cresceu após o STF determinar que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e fique proibido de manter contato com autoridades estrangeiras. A decisão ocorreu no mesmo dia em que Trump reforçou críticas ao Brasil e sinalizou ampliar o tarifaço para outros países do Brics.

Investidores temem que as medidas afetem diretamente setores exportadores. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou as ações de Trump como "chantagem inaceitável" e prometeu resposta firme. O vice-presidente Geraldo Alckmin iniciou reuniões com representantes da indústria e do agronegócio para elaborar alternativas às barreiras comerciais.

No cenário externo, Trump voltou a atacar o presidente do banco central americano (Federal Reserve), Jerome Powell, e pressionou por corte imediato nos juros, aumentando o clima de incerteza global.

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