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Finanças & Investimentos

De dinheiro todo mundo entende! Então porque pouca gente tem?

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 25/05/2015 08:58

Abordar o tema finanças pessoais é um desafio. Tratar o dinheiro como um assunto cotidiano gera expectativas muito diferentes nos leitores, o que eleva a responsabilidade sobre o material aqui publicado. Relacionar uma vida mais plena, feliz e de mais qualidade ao cuidado com as finanças familiares requer habilidade (e coragem) para mexer com significados enraizados e hábitos antigos.O mais interessante, no entanto, é que o aprendizado relacionado ao planejamento financeiro se dá muito mais pelas reflexões impostas por textos e artigos provocativos (menos evidentes) que pelas respostas ou “receitas” (até certo ponto inevitáveis e muito utilizadas como exemplos).

O fato é que o conhecimento tácito e a experiência relacionada ao dinheiro são marcantes, mas suas lições parecem ser perenes diante do apelo pelo consumo. O futuro fica representado pelo pensamento, enquanto o presente ressalta a emoção. A educação financeira ainda é tema restrito, infelizmente!Dinheiro é tão óbvio…A bota notícia, no entanto, é que de dinheiro todo mundo entende. Você já sabe que é mais importante gastar menos do que ganha. Estabelecer um padrão de vida confortável, mas também inteligente, significa consumir com mais consciência.

Você sabe que não confiar tanto nas compras como remédio para a depressão e tratar do assunto com mais naturalidade entre amigos e familiares podem dar resultados mais duradouros. É bem fácil entender que construir patrimônio também significa adiar o consumo.
Você também já sabe que é importante economizar sempre que possível, bem como negociar muito bem o que se compra. Exercer seu papel de consumidor é um direito. Apesar de pouco valorizados, temos competentes órgãos de defesa do consumidor.

Você concorda que pedir descontos, barganhar por melhores preços e condições comerciais, exigir o tratamento adequado em uma negociação e ter tempo/apoio para ler/assinar um contrato são premissas básicas de uma transação honesta. Respeitar o suado dinheiro do trabalho é ser adulto o suficiente.

Você entende que o melhor preço não é aquele anunciado na vitrine, mas sim aquele montante que você concorda em pagar depois de uma boa negociação. Seria ingenuidade demais acreditar que “palavra de vendedor” possa representar “a melhor compra”.

E você também crê que deve poupar e investir parte de suas receitas para evitar surpresas e também planejar o futuro. Ora, tenho certeza que você já pensou em um dia fazer uma reserva de emergência, colocar seu dinheiro para trabalhar para você, abrir o negócio próprio ou separar mais dinheiro para a poupança familiar. Certo?

As questões financeiras são, portanto, óbvias. É provável que tenha sido sempre assim. O que é bom. E ruim. Bom porque dinheiro é assunto corriqueiro, é ferramenta que circula, é assunto em qualquer lugar. Ruim porque de tão presente, se faz misterioso, secreto e é usado como meio de diferenciação.

Ainda assim, dinheiro continua sendo dinheiro. Continua passando nas suas mãos diariamente, caindo na sua conta ou desaparecendo nas compras realizadas no shopping. Logo, as “receitas” e dicas sobre finanças você conhece bem. O que falta para colocá-las em prática? Compromisso? Disciplina? Objetivos realmente importantes? Apoio familiar? Mudança de atitude?A pergunta usada no título é propositalmente apelativa. Como gastar menos, pagar dívidas, acumular patrimônio e ficar rico? Agindo. Fazendo. Ficando. Realizando. Qualquer verbo capaz de denotar movimento, esforço, dedicação, disciplina ou atitude responde à pergunta. Porque, de verdade, a resposta para ela você já sabe.A pergunta, repare, é mais importante que a resposta. Lembre-se: é preciso provocar sensações para despertar ações capazes de buscá-las. O resto é óbvio. Agora que tal colocar em prática tudo aquilo que está cansado de saber (e ler por aqui e por ai)? Pois é. Vamos começar?

Fonte: dinheirama.com.br
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen, criador do portal www.mayel.com.br

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