Abandonado há um ano, terreno preocupa moradores e espanta clientes de hotel
Além do mato alto trazer insegurança, quem vive na região fica preocupado com riscos à saúde
Abandonado há mais de um ano, na rua José Viêira Damas, esquina com a rua Elvira Matos de Oliveira, terreno se tornou dor de cabeça para moradores do Bairro Universitário, em Campo Grande.
De acordo com o comerciante Patrick de Souza, de 28 anos, que tem um estabelecimento em frente ao local, o matagal de quase dois metros de altura tem servido como ponto de comercialização de drogas e até prostituição. Ele, que está há 5 anos, na região, afirma que o problema ficou mais evidente após ex-vizinho do terreno, um idoso, que fazia a manutenção voluntariamente do espaço, deixar de morar no local.
“Ele morava na casa de fundo com o terreno e, com enxada, ele mesmo retirava o mato", lembra.
Segundo o empresário, moradores próximos já denunciaram o abandono do local, mas sem sucesso. Além da falta de segurança, uma das preocupações do comerciante é com a dengue, já que o espaço pode servir de local para proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti.
Além da sujeira, o local ameaça a segurança dos moradores que temem assaltantes escondidos no meio do mato durante a noite. Patrick conta que, na rua da lateral, as luzes dos postes não duram nem três dias. "Os indivíduos que vagam no local a noite atiram pedra nos postes, mantendo o local na escuridão”.
Atuando no ramo de hotelaria, ele afirma que muitas famílias se sentem acuadas ao chegarem ao local no período da noite. Alguns, inclusive, acabam indo embora. Nem mesmo motoristas de aplicativo gostam de circular na região.
“Uma vez uma senhora informou para meu funcionário que o motorista que fez o seu transporte recomendou que ela fosse para outro estabelecimento, na região central, pois o local que ela estava indo era muito perigoso”, conta.
O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande, no fim da manhã de hoje, questionando se o terreno trata-se de área pública ou privada, assim como para saber se algo será feito para resolver a situação do local, e aguarda retorno.
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