Casal de médicos de MS fica preso em aeroporto no Catar após bombardeio
A saída estava programada para a manhã de ontem, mas ainda não há previsão de liberação
RESUMO
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Casal de médicos sul-mato-grossenses está retido no Catar após ataque iraniano a bases americanas. Daniel Nunes e Cíntia Grundler, que participaram de congresso em Singapura, aguardam a normalização dos voos no Aeroporto Internacional de Doha. O bombardeio, resposta ao ataque dos EUA a instalações nucleares iranianas, causou atrasos e cancelamentos em diversos voos internacionais. O casal, cirurgião plástico e dermatologista, deveria retornar ao Brasil na manhã de ontem (23). Imagens enviadas pelos médicos mostram o aeroporto lotado. A tensão na região teve início em junho, com o ataque israelense ao Irã, acusado de desenvolver armas nucleares. Coincidentemente, comitiva do governo de MS esteve em Israel durante o conflito, abrigada em hotel com bunker.
O ataque do Irã às bases militares norte-americanas localizadas no Catar provocou uma onda de cancelamentos e atrasos em voos internacionais, deixando milhares de passageiros retidos nos aeroportos da região. Entre eles, está um casal de médicos de Mato Grosso do Sul, que está há 1 dia preso no Aeroporto Internacional de Doha.
O cirurgião plástico Daniel Nunes, que participou como palestrante de um congresso mundial em Singapura, estava a caminho de casa junto à esposa, a dermatologista Cíntia Grundler. A saída do casal estava programada para a manhã de ontem (23), mas foi cancelada devido ao bombardeio. Até o momento, não há previsão de liberação dos voos.
Em vídeo enviado por Daniel por meio do canal Direto das Ruas, é possível ver o aeroporto de Doha completamente lotado, com centenas de passageiros aguardando informações sobre os embarques.
O ataque ocorreu devido aos bombardeios realizados pelos Estados Unidos no último sábado (21), quando o presidente Donald Trump anunciou ofensivas contra três instalações nucleares no território iraniano.
O conflito entre o Irã e Israel começou no dia 13 de junho, com o Irã sendo acusado de estar desenvolvendo uma arma nuclear. Com isso, Israel lançou um ataque surpresa contra o país.
Diante da situação, três integrantes da comitiva do governo de Mato Grosso do Sul também ficaram "presos" e Israel. Eles participaram de uma missão oficial organizada pelo Consórcio Brasil Central, a convite do governo israelense.
Durante 12 dias em Israel, seis foram marcados por tensão, com o grupo abrigado em um hotel com bunker em todos os andares na região de Jafa, ao sul de Tel Aviv, devido aos bombardeios e ao fechamento do espaço aéreo. Os três voltaram no dia 20 de junho para Mato Grosso do Sul.
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