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Direto das Ruas

Com autorização, mas sem dinheiro, mãe pede ajuda para obter canabidiol

Pedido para que governo banque tratamento está na Justiça Federal, mas Jucélia tem medo que descisão demore

Lucia Morel | 24/09/2022 08:59
Jucélia, ao lado do filho Edson e da mais nova, de 4 anos. (Foto: Arquivo pessoal)
Jucélia, ao lado do filho Edson e da mais nova, de 4 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Temendo que decisão judicial demore demais e atrase o tratamento de seu filho, a dona de casa Jucélia de Alencar Rochete, 40 anos, pede ajuda para conseguir medicamento americano à base de canabidiol. O pequeno Edson tem 8 anos e mesmo usando sete anticonvulsionantes diariamente, ele tem de 10 a 20 espasmos diários a cada dois dias, segundo a mãe. O menino tem epilepsia refratária/síndrome de Ohtahara.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já emitiu para Jucélia o comprovante de cadastro para importação excepcional de Produto derivado de Cannabis, válido até 3 de fevereiro de 2024.

Pedido para que o governo banque o tratamento já foi feito à Justiça Federal, impetrado dia 15 de setembro, mas Jucélia teme que o filho piore ainda mais. Ele já usou a medicação solicitada, a Cbd Full Spectrum Cannabinoids, que recebeu de um amigo da neurologista que o acompanha. “Ele ficou super bem. Não convulsionou”, lembra a mãe.

Entretanto, ele custa cerca de R$ 850,00 a unidade, valor incompatível com a renda da família, que mora no Portal Caiobá. Ela e o marido tem ainda mais duas filhas, de 15 e 4 anos de idade. O marido de Jucélia é autônomo, sem renda fixa e o home care de Edson é custeado pela Prefeitura de Campo Grande.

Edson também usou o canabidiol fornecido por uma Organização Não-governamental brasileira, mas segundo Jucélia, o efeito não foi positivo e o filho continuou convulsionando. “Ele ficou pior do que já estava, porque segundo a médica, ele tem um componente que dá efeito contrário no caso dele”, lamentou.

Edson “possui parca condição de vida, com dificuldade de respirar, atraso intelectual, incapacidade de comunicação, entre outros problemas”, cita a petição judicial. Nela, esta elencado o laudo e também a receita médica. “O requerente já realizou politerapia anticonvulsionante com inúmeros medicamentos, porém, prosseguiu com histórico de 10 (dez) a 20 (vinte) crises diárias de epilepsia”.

Jucelia pretende conseguir o medicamento mesmo sem decisão judicial para que o Estado banque os custos. Para isso, pede ajuda, de quem se sensibilizar, para que doe o remédio ou mesmo ajude a angariar recursos para que ela o compre.

Quem quiser ajudar, pode entrar em contato com ela pelo Whats App no (67) 99147-7881.

Direto das Ruas - O pedido de ajuda chegou pelo Direto das Ruas, o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563.

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