Com retorno de câncer, família faz campanha de doação de sangue para Renato
Renato iria completar três anos livre da leucemia em dezembro, mas exames de rotina apontaram para a doença
Dois anos se passaram desde que Renato Chermont, de 39 anos, realizou um transplante de medula e deixou a leucemia no passado. Há seis dias, durante a última sexta-feira (10), exames de rotina mostraram que o câncer havia retornado e, internado desde então, transfusões de sangue voltaram à rotina. Preocupados com os estoques baixos do Hemosul, os familiares estão realizando campanha de doação de sangue.
Esposa de Renato, Fabiana Nantes Chermont, de 38 anos, relata que o diagnóstico atingiu a família de forma muito rápida. “Ele ia fazer três anos de transplante em dezembro. Foi muito rápido, porque tudo estava normal, há poucas semanas, ele estava correndo 10 km”, explicou.
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Em processo de aceitação, Fabiana diz que após passar pelo período de negação, o momento tem sido de lutar para enfrentar o novo cenário. “Ele tem feito transfusão durante a semana por conta das plaquetas. Como vi que o estoque do Hemosul estava baixo, me impulsionei para fazer a campanha”.
Conforme Fabiana, o pedido é que todas as tipagens sanguíneas sejam doadas. O Hemosul fica localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, número 1.304 e funciona de segunda à sexta, entre 7h e 17h. Já aos sábados, o atendimento é realizado a partir das 7h e segue até 12h.
Sobre o objetivo da campanha, a esposa narra que a ideia é fazer com que não apenas o marido tenha sangue disponível, “como ele está fazendo quimio, fica muito debilitado também. Mas não é só para ele, é para todos que precisam”.
Fabiana conta que o diagnóstico do marido veio na sexta-feira e, por isso, uma nova consulta em São Paulo já foi marcada para outubro. “Agora, é outro transplante, o lado positivo é que ele já tem um doador. Ele irá fazer quimioterapia por 21 dias aqui e em outubro, vamos para São Paulo”, disse.
Estoque baixo - Devido ao estoque de todos os tipos sanguíneos estar baixo em Mato Grosso do Sul, o Ceará vai enviar bolsas de sangue. Até o momento, não há a quantidade, mas a expectativa é de que a entrega seja em breve.
De acordo com o Hemosul, a doação não irá conseguir realizar o abastecimento completo, mas fará uma diferença essencial. Desde o início da pandemia, as doações têm diminuído e, com o tempo seco e doenças respiratórias, a situação se agravou.
Mesmo com a doação do Ceará, o pedido é que as pessoas se mobilizem e se dirijam até o Hemosul para realizar doação de sangue.
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