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JULHO, QUINTA  03    CAMPO GRANDE 18º

Direto das Ruas

Esperando por consulta há 11 meses, paciente relata erro em sistema de regulação

Juliana sofre com problema na tireoide e diz ter recorrido a médico particular por falta de atendimento no SUS

Por Geniffer Valeriano | 03/07/2025 13:57
Esperando por consulta há 11 meses, paciente relata erro em sistema de regulação

Aguardando consulta com endocrinologista desde agosto de 2024, Juliana Oliveira, de 32 anos, relata dificuldades para acompanhar a solicitação pelo sistema. Desde a semana passada, ao acessar a plataforma, ela se depara com a mensagem: “Serviço de integração com o SISREG está fora do ar neste momento. Por favor, tente novamente mais tarde.”

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Paciente aguarda há 11 meses por consulta com endocrinologista pelo SUS em Campo Grande e relata problemas ao consultar o status do pedido no SISREG. Juliana Oliveira, de 32 anos, não consegue acessar a plataforma devido a instabilidades no sistema desde a semana passada. A paciente, que desenvolveu problema na tireoide durante a pandemia, recebeu encaminhamento em agosto de 2023. Diante da demora, precisou recorrer à rede privada, onde cada consulta custa até R$ 500. A Prefeitura de Campo Grande foi questionada sobre a instabilidade do sistema e a demora no atendimento, mas não se manifestou.

Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.

Juliana explica que faz acompanhamento médico após ter desenvolvido um problema na tireoide durante a pandemia. Na última consulta, realizada em agosto do ano passado, recebeu encaminhamento para o endocrinologista e para um exame de ultrassom. Apenas o segundo procedimento foi realizado, meses depois.

A angústia da paciente aumentou na última semana, quando não conseguiu mais verificar o andamento da solicitação. “Além de estar esperando quase um ano, agora nem consigo ver se ainda estou na fila, se foi aprovado ou até se retiraram meu pedido por causa do tempo de espera”, relata.

Diante da demora, ela decidiu procurar atendimento particular. Juliana conta ainda que, desde o início do tratamento, precisou recorrer à rede privada, já que as solicitações feitas pelo SUS não resultaram em agendamento. Cada consulta custa até R$ 500, sem contar os exames.

“É ruim, porque o sistema público já é demorado em dias normais, e não conseguir nem acompanhar como está a solicitação é pior ainda. A ultrassonografia até consegui fazer, mas foi no fim do ano passado. O médico nem deve mais aceitar o exame, porque já passou mais de seis meses. É uma perda de tempo e de recursos”, desabafa.

O Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para entender o motivo da instabilidade na plataforma e questionar sobre a demora no atendimento. Até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

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