Família denuncia falta de medicamentos para tratamento de sífilis em postos
Paciente é orientado a comprar Benzetacil e pomadas diante da ausência de estoque no CRS Nova Bahia

Nesta terça-feira (18), a família de um paciente de 30 anos, em tratamento de sífilis, denunciou a falta de medicamentos e pomadas no Cedip (Centro Especializado em Doenças Infecciosas e Parasitárias) do CRS (Centro Regional de Saúde) Nova Bahia, em Campo Grande. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
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Família denuncia falta de medicamentos para tratamento de sífilis no Centro Especializado em Doenças Infecciosas e Parasitárias (Cedip) em Campo Grande. Segundo relatos, a unidade está sem Benzetacil e pomadas básicas, como Nistatina. A denúncia soma-se a outros alertas feitos por médicos da rede municipal sobre escassez de medicamentos e insumos. Profissionais das UPAs relatam falta de antibióticos essenciais, como ceftriaxona, e diversos outros medicamentos básicos, situação que persiste há mais de um ano.
Segundo os familiares, a unidade está sem Benzetacil e sem pomadas básicas, como a nistatina. “Eles estão pedindo para a pessoa comprar o medicamento para que ele seja aplicado na unidade de saúde”, relatou um familiar. A reportagem solicitou esclarecimentos à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno.
A denúncia ocorre em meio a uma série de alertas feitos por médicos da rede municipal sobre a falta de medicamentos, insumos e exames na Capital. No fim do mês passado, profissionais que preferiram não se identificar por questões de segurança afirmaram que a escassez de remédios persiste há mais de um ano e que a situação vem se agravando nos últimos meses.
Equipes que atuam nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da cidade também relataram ter recebido mensagens internas informando a ausência de medicamentos essenciais, como a ceftriaxona – antibiótico fundamental no tratamento de diversas infecções e decisivo para salvar vidas quando administrado precocemente.
Na manhã do dia 13 de outubro, vereadores realizaram uma audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande para discutir a falta de medicamentos na rede municipal de saúde, os problemas no atendimento do Programa Farmácia Popular e a situação do Programa Dignidade Menstrual.
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