Filhos organizam vaquinha para custear cirurgia ocular de Dona Cleonice
A família recebeu o diagnóstico a menos de uma semana e se movimenta contra o tempo pela saúde da mãe
Há menos de uma semana, Cleonice dos Santos Silva, de 54 anos, foi diagnosticada com uma trombose no globo ocular esquerdo e desde então os filhos estão correndo contra o tempo para garantir o tratamento da mãe.
"Minha irmã e meu pai levaram ela ao médico no domingo (4) porque ela estava com uma febre muito forte, pensamos até que poderia ser Covid", conta Deiviti dos Santos Silva, atendente comercial de 30 anos, filho de Cleonice. Deiviti mora em Ponta Porã e está acompanhando a distância e com aflição a situação da mãe.
"Ela foi atendida no posto de saúde da Coophavila, diagnosticada com a trombose no olho esquerdo e de lá encaminhada para a Santa Casa, mas acabou voltando pra casa porque um outro paciente teve um surto, o que assustou todo mundo. Ela dizia estar se sentindo melhor, mas dois dias depois ela já amanheceu sem enxergar mais", disse Deiviti.
Dona Cleonice já havia perdido a visão do olho direito devido a complicações anteriores. "Em outro médico nos informaram que ela teria no máximo 30 dias pra tentar reverter essa situação e poder voltar a ver. Como estou longe, pedi que a minha irmã visse o orçamento do procedimento e transferi tudo o que tinha pra ela, mas não foi o suficiente. Com a cirurgia, a injeção e os remédios que ela vai ter que tomar são pelo menos 15 mil reais", finalizou Deiviti.
Denise dos Santos Silva, 28 anos, é a irmã que está acompanhando a situação mais de perto. "Não está sendo fácil pra ninguém. A gente sempre trabalhou juntas e hoje ela acordou tão abalada por não conseguir ver nada que nem quis sair", contou Denise; ela e a mãe trabalhavam lado a lado em uma lan house. "Estamos correndo atrás de médico desde o domingo, a situação dela é crítica. Do nada ela não enxerga e a gente tenta fazer o nosso melhor pra ela, ela se preocupa muito".
Mesmo se a família juntasse toda a renda, não conseguiriam custear o tratamento de Cleonice. "Financeiramente, não temos condições. Meu pai é porteiro, minha irmã trabalha na lan house e meu irmão mais novo em um supermercado. Foi por isso que criamos a vaquinha", diz Deiviti.
E mesmo recente, a campanha de arrecadamento já está começando a surtir efeito. "Meu irmão colocou a vaquinha no ar ontem (quarta-feira) e já recebemos um pouco por lá, por pix também, mas ainda falta bastante para levantar a quantia", finaliza Denise.
Os interessados em contribuir para a cirurgia de Dona Cleonice podem doar através do link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirurgia-da-cleonice ou entrar em contato com Denise pelo telefone 99145-2876.
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