Homem se masturba ao lado de adolescente dentro do transporte coletivo
É a segunda vez que ele comete o crime
O auxiliar de serviços gerais Albino da Silva Bronze, de 43 anos, foi preso em flagrante após se masturbar para uma adolescente, de 17 anos, dentro de um ônibus do transporte coletivo de Campo Grande. O crime ocorreu ontem (7).
De acordo com o depoimento da jovem, ela estava em um assento próximo a janela do veículo, quando o homem se sentou ao lado e começou a passar a mão na virilha, por cima da calça, como se estivesse coçando algo. Ela colocou os fones de ouvido e virou para o outro lado. Pouco tempo ela percebeu que o homem havia colocado a mão por dentro da calça e estava se masturbando.
Desconfortável com a situação, a adolescente tentou se levantar para trocar de assento, mas foi impedida pelo homem, que a segurou primeiro pela coxa e depois pelo braço. Ela conseguiu se desvencilhar e pediu ajuda para o motorista do ônibus, que fechou as portas e acionou a guarda municipal. O homem conseguiu abrir as portas do veículo e tentou fugir a pé, mas foi preso pelos agentes.
Identificada apenas como Deyse, para não expor a filha menor de idade, a mãe da menina entrou em contato com o Campo Grande News pedindo ajuda para alertar mães de outras jovens, já que essa não é a primeira vez que Albino faz algo parecido, garante. "Descobri que ele tem passagens por, abuso sexual e assédio, e ainda mora na região do Tiradentes, quero expor ele para proteger a filha de outras pessoas", disse Deyse.
Em depoimento, Albino alegou que faz uso de remédios controlados, mas que sem tomar há dois dias, teria perdido o controle. Aos policiais ele negou que agarrou a jovem e disse só ter uma passagem policial, por furto. Conforme apurado pelo Campo Grande News, desde 2008, ele já foi preso por roubo, furto, ato obsceno e o último, importunação sexual, em 2019, contra outra adolescente.
"Graças a Deus e ao motorista do ônibus, ele foi preso, mas vai saber por quanto tempo? Por isso queria fazer esse alerta", finalizou a mãe da jovem.
O caso foi registrado na Deam (Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher), mas será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
