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Direto das Ruas

Jogado há três dias, cachorro morto é confundido com capivara queimada

Animal foi jogado em rua deserta junto a saco plástico e toalha, próximo a Via Park

Danielle Matos | 21/08/2019 15:15
Ao lado do animal havia saco plástico e toalha. (Foto: Kísie Ainoã)
Ao lado do animal havia saco plástico e toalha. (Foto: Kísie Ainoã)

Na rua Cigana, próximo ao Parque do Sóter, um animal morto ao lado de um bueiro chamou a atenção de moradores do bairro Carandá Bosque. Com um saco plástico aberto e uma toalha com pelos, a suspeita era de que se tratava de uma capivara queimada.

Apesar da proximidade do Parque do Sóter, nas primeiras horas da manhã as pessoas não costumam fazer caminhada pelas ruas ao entorno. Cercado de terrenos baldios, os únicos que passam são moradores das casas, que começam a surgir apenas na quadra de cima de onde o animal foi encontrado.

A rua não tem nenhum poste de iluminação até o cruzamento com a Pedro Martins. Morador da rua Cigana, que prefere não se identificar, afirma ter visto o animal há pelo menos três dias. “Há uns três dias eu passei mas só hoje parei para ver o que era. Não sabia quem chamar porque ele parece estar queimado”.

A suposta ‘capivara’ é, na verdade, um cachorro preto de grande porte. Sem sinais de que foi queimado, o cão está em estado de decomposição e o mau cheiro incomoda. “Está com cheiro ruim e havia, na semana anterior, uma capivara também atropelada na via park”, afirma.

O que fazer - Quem encontra animais mortos ou atropelados pelas ruas, deve ficar atento a qual órgão acionar. Caso o animal esteja ferido, mas ainda com vida, a pessoa deve acionar a PMA (Polícia Militar Ambiental), através do (67) 3357-1500. Se estiver morto, a carcaça é recolhida pela CG Solurb. O contato é feito por meio do 0800 647 1005. Conforme a PMA, o atropelamento de animais em vias públicas só se enquadra em crime ambiental se for atestado que o condutor agiu de forma intencional, jogando o veículo em direção a eles. A pena vai de seis meses a um ano de detenção.

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