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Direto das Ruas

Paciente é quase picada por escorpião enquanto aguarda atendimento no HR

Adriano Fernandes | 28/01/2015 18:21
Depois de capturado o animal foi colocado dentro de um copo plástico.(Foto:Direto das Ruas)
Depois de capturado o animal foi colocado dentro de um copo plástico.(Foto:Direto das Ruas)

Enquanto aguardava atendimento na sala de espera do Hospital Regional de Campo Grande, uma paciente se surpreendeu quando um escorpião subiu em suas costas, e por pouco não a picou. A leitora fez contato com a redação via WhatsApp, momentos depois do ocorrido.

A cabeleireira Patricia Silva de Souza, de 27 anos, chegou ao hospital por volta das 15h desta quarta-feira para fazer um exame de rotina. Ela aguardava sentada na sala de espera do hospital quando sentiu um leve desconforto na região das costas. Incomodada, ela pediu para que o marido olhasse para ver o que era, quando veio o susto.

“Achei que fosse apenas meu cabelo, mais imediatamente ele pediu pra mim não me mexer e retirou o animal. Estou tremendo até agora”, relata. O descaso por parte de funcionários do hospital geraram revolta na cabeleireira.

“Fotografei o escorpião e uma funcionária ainda perguntou para quem eu ia mandar a foto sendo que nem picada eu havia sido. Quer dizer que devo ser picada por um escorpião, dentro de um hospital pra que daí sim sejam tomadas as providências?”, se queixou a cabeleireira.

O ultimo contato feito da reportagem com a leitora, foi por volta das 17h20. Patricia havia acabado de ser atendida e tentado formalizar a reclamação no setor de ouvidoria, "mais o local já estava fechado", ela conta.

O Campo Grande News fez contato com o hospital por meio de assessoria de imprensa, que informou que já estão sendo tomadas ações de resolução do problema.

Desde o dia 4 de janeiro, foi implantada um força tarefa envolvendo a diretoria de enfermagem, a CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) , o CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) e a empresa de detetização contratada pelo hospital, para conter e monitorar a proliferação de insetos e aracnídeos no Hospital Regional, para que não ocorram mais casos como o relatado pela leitora.

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