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Direto das Ruas

Pacientes reclamam de demora no atendimento em UPAs da Capital

Sesau reforça que tem havido equipe suficiente para conter aumento na demanda no início das semanas

Guilherme Correia | 11/05/2022 12:13
Pacientes aguardam atendimento médico na UPA do Jardim Leblon. (Foto: Direto das Ruas)
Pacientes aguardam atendimento médico na UPA do Jardim Leblon. (Foto: Direto das Ruas)

Relatos ouvidos pelo Campo Grande News na manhã desta quarta-feira (11) indicam demora no atendimento de pacientes em unidades de saúde da Capital. À reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirma que demanda hospitalar aumenta no início da semana, mas que a distribuição médica é feita à risca para minimizar a "sobrecarga".

Uma mãe, que preferiu não se identificar, narra que chegou ontem por volta das 17h na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida com os filhos - um deles sentindo febre alta, que até às 23h, não havia sido atendido.

Outro leitor comenta que na UPA do Jardim Leblon, desde às 18h30, há muitos pacientes nos corredores e a alegação é de que o local não tem como atender.

"Historicamente, há um maior volume de atendimentos que se concentra no início da semana. Como uma forma de tentar minimizar essa sobrecarga, o município tem buscado reforçar o quadro funcional destas unidades através da convocação de novos profissionais."

A Sesau também ressalta que na terça-feira (10) à noite, diferente do que foi relatado ao Campo Grande News, a UPA Vila Almeida contava com a equipe de atendimento pediátrico completa, com quatro profissionais, e mais uma equipe móvel para atender demanda no local.

Na unidade do Jardim Leblon, o cenário era similar, com cinco pediatras atendendo e mais um reforçando o quadro no início dos atendimentos.

"A informação de apenas um profissional atendendo não é procedente, uma vez que a equipe é fragmentada para que o atendimento aconteça a todos os pacientes, desta forma, um profissional fica responsável pelo atendimento e outro pela observação de paciente sintomáticos respiratórios, e mais dois cumprindo as mesmas funções na área de pacientes assintomáticos, além do acompanhamento de pacientes da emergência, quando há, desta forma a população tem a falsa impressão de que não há equipe médica."

A pasta destaca que faz monitoramento constante do fluxo de atendimento nestas unidades e, "havendo necessidade, encaminha uma unidade/equipe de apoio para dar suporte nos atendimentos, como está ocorrendo neste momento na unidade, sobretudo de casos de menor gravidade que eventualmente possuem tempo de espera maior".

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