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Direto das Ruas

Vizinhos reclamam de entrega de sacolão com multidão em fila no Campo Nobre

Moradores contam que aglomeração começa pela manhã e vai até a noite

Ana Beatriz Rodrigues | 02/03/2021 16:36



Projeto Transformar, de comunidade cristã Mar tem levado legião de pessoas para fila em busca de sacolão. A multidão lota a Rua Evaristo Roberto Ferreira , no bairro Campo Nobre região do Centro Oeste, e gera queixa de vizinhos por causa da aglomeração, que ocorre às terças e quintas.

Funcionária de serviços gerais, de 29 anos, contou ao Campo Grande News  que a situação acontece toda terça e quinta-feira. “Na terça-feira, o pessoal vem fazer o cadastro, e na quinta é dia de pegar os alimentos, as pessoas começam a chegar a partir das 11h e ficam aqui esperando a tarde inteira”, comenta a trabalhadora.

Segundo ela, a espera vai até a noite. “Era quase 20h da noite e tinha gente aqui esperando, eu fico indignada pela falta de respeito das pessoas, que não estão respeitando o distanciamento e nem o uso obrigatório de máscara”, relatou..

Por volta das 13h30 familias com crianças ja aguardavam a senhas que serão distribuidas 17h. (Foto:Paulo Francis)
Por volta das 13h30 familias com crianças ja aguardavam a senhas que serão distribuidas 17h. (Foto:Paulo Francis)

A reportagem foi atrás de algum responsável do projeto  para conversar a respeito das queixas dos vizinhos. Laudicéia França, de 40 anos, é a coordenadora e alega que, infelizmente, não pode controlar a aglomeração na parte de fora da sede do projeto.

"Nós temos um grupo de Whatsapp onde tem as famílias que são beneficiadas com o projeto e eu aviso toda vez que a senha vai ser distribuída a partir das 17h. Como é por ordem de chegada, eles começam a aparecer aqui na frente desde às 11h com medo de não pegar a senha" contou Laudicéia.

Ela garante que são adotadas medidas de biossegurança contra a covid. " A nossa parte de atender de máscara, usando álcool em gel, mantendo a distancia de uma pessoa para outra e evitando contado direto com a família na hora de fazer a entrega dos alimentos".

Laudicéia França, coordenadora do prejeto Transformar. (Foto: Paulo Francis)
Laudicéia França, coordenadora do prejeto Transformar. (Foto: Paulo Francis)

Laudicéia diz lamentar muito que a ação do projeto esteja incomodando alguns moradores da redondeza, mas infelizmente não tem o que fazer. "O pessoal só chega cedo para garantir a senha para ter a certeza de que vai pegar o alimento", alega.

O Projeto Transformar atua ahá dez anos na Capital e pouco menos de um mês esta com a sede no bairro Campo Nobre. No total, 1.700 famílias em situação de vulnerabilidade recebem sacolões de alimentos, com frutas , verduras e legumes, além de produto de higiene pessoa, tudo sem ajuda governamental, fruto de doações

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