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Economia

Após ano crítico, indústria se recupera e projeta PIB de R$ 18 bilhões

Mariana Castelar | 03/05/2016 17:45
Durante o lançamento do mês da indústria pela Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), apresentou que a exportação alcançará R$ 3,025 milhões  (Foto: Assessoria Fiems)
Durante o lançamento do mês da indústria pela Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), apresentou que a exportação alcançará R$ 3,025 milhões (Foto: Assessoria Fiems)

Em meio a crise, a indústria tem mostrado números positivos. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (03), durante o lançamento do mês da indústria pela Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) industrial pode chegar a R$18,4 bilhões, um crescimento de quase R$ 2 bilhões em relação a 2015, que foi de R$ 16,5 bilhões.

No entanto, o número de oportunidades vem sendo reduzida. Em 2013, a indústria chegou a empregar 141.149 pessoas, números bem menores da expectativa deste ano, que é de 128,5 mil. As exportações também tem previsão de crescimento, alcançando R$ 3,025 milhões, além das 11.715 indústrias instaladas no Estado, número recorde desde 2007.

Para que os números sejam alcançados, de acordo com Sérgio Longen, presidente da Fiems, é preciso diminuir o desemprego, que atinge cerca de 140 mil sul-mato-grossenses e voltar a criar competitividade na indústria. “Hoje está mais muito ais barato importar do que comprar aqui, e isso precisa mudar”.

De acordo com Jaime Verruck, Secretário da Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), para que Mato Grosso do Sul se desenvolva ainda mais é necessário investir na regionalização, além da sustentabilidade.

“Já estamos analisando a possibilidade de oferecermos mais incentivos ficais aos municípios do Estado e revitalizar núcleos industriais, como o de Dourados e da região do Indubrasil”.

Verruck explica que há várias segmentos que o Estado investindo e crescendo, como a a celulose, apicultura e recentemente a piscicultura.

“Temos também 300 mil hectares de eucaliptos que precisamos encontrar uma demanda, desta forma há a análise de crescimento na engeia de biomassa, além do bio óleo, que é uma empresa que fabrica esta matéria-prima a partir da celulose. Para este produtos, teríamos os Estados Unidos como maior comprador, mas estas possibilidades ainda estão sendo estudadas”.

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