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Economia

Aumenta o nível de endividamento das famílias da Capital, aponta pesquisa

No mês passado, 168.903 entrevistados disseram ter os rendimentos comprometidos com carnês de lojas, empréstimos e vários tipos de prestações.

Ricardo Campos Jr. | 05/04/2018 13:42

O índice de endividamento das famílias campo-grandenses aumentou 8% entre fevereiro e março, segundo mostrou pesquisa feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). No mês passado, 168.903 entrevistados disseram ter os rendimentos comprometidos com carnês de lojas, empréstimos e vários tipos de prestações.

Esse montante corresponde a 55,3% do total de pessoas ouvidas, das quais 30,3% tinham vários desses compromissos financeiros em atraso e 12,3% assumiram que sequer vão ter condições de pagá-los. Mais da metade (58,7%) tem contas atrasadas há mais de 90 dias.

Dos participantes, se consideram muito endividados 10,5%, enquanto 23,3% afirmam que estão pouco endividados.

A maioria (49,6%) disse também que as dívidas estão comprometendo entre 11% e 50% da renda. Outras 34,4% não souberam responder à pergunta. Conforme a Confederação, o comprometimento médio em Campo Grande é de 28,9%.

Com relação aos tipos de pendências que mais levam as pessoas a firmarem compromissos a longo prazo o cartão de crédito é o campeão, sendo a principal dívida de 64,8% dos entrevistados pela CNC. Já os carnês estão presentes na vida de 25,8%, seguidos de financiamento de casas (17,1%) e de carros (14,4%).

Em fevereiro, disseram ter as rendas comprometidas 55,3% dos entrevistados, dos quais 30,3% tinham dívidas e destes, 33.123 não conseguiram pagá-los.

No acumulado dos últimos 12 meses, o índice de endividamento caiu 9,64%. Em março do ano passado, a quantidade de famílias que tinham as rendas comprometidas somava 184.941, das quais 34% tinham contas em atraso e 14,9% estavam sem condições de quitá-las.

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