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Economia

Burocracia e tributos emperram o desenvolvimento de Campo Grande

Mariana Lopes | 15/07/2014 17:35
Representantes de diversos setores elencaram pontos fracos e fortes na economia de Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)
Representantes de diversos setores elencaram pontos fracos e fortes na economia de Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)

Apontada como um dos principais entraves do desenvolvimento da economia da Capital, a burocracia em diversos procedimentos foi alvo de discussão na tarde de hoje (15), durante a oficina “Mapa de Oportunidades de Campo Grande”, realizada no auditório do Sebrae/MS. O evento reuniu secretários e representantes de iniciativas privadas do município.

Na opinião do secretário da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio), Edil Albuquerque, é preciso desburocratizar o processos que giram a economia da cidade.

“A oficina de hoje será como desmontar um carro para arrumar, vamos tirando peça por peça, e com certeza iremos encontrar outras falhas nos processos de desenvolvimento da Capital”, pontua Edil.

Segundo Lamartine Ribeiro, também representando a Sedesc, para oficina de hoje foi solicitado a cada representante de órgãos públicos e empresas privadas informações sobre o que fazer e como fazer em Campo Grande, para somar aos índices já levantados pela secretaria, mas que não foram divulgados. “A ideia do mapeamento é mostrar a quem pretende investir como e onde apostar”, ressalta Lamartine.

A oficina foi ministrada pelo economista e consultor tercerizado do Sebrae, Volmir Meneguzzo, que destacou ideias de como consolidar as sugestões de oportunidades de negócios em Campo Grande, algumas já apresentadas na tarde de hoje.

Além de reforçar a questão da burocracia, Volmir ainda levantou os caminhos usados para abrir empresas no município. “As pessoas não estão preparadas para gerenciar negócios, sem contar que a carga tributária é muito elevada”, criticou o economista.

O consultor de negócios também pontuou um dilema comum a vários municípios, que é o processo licitatório, no qual as prefeituras costumam comprar de empresas de outras regiões. “É um problema genérico, porque os municípios acabam fazendo o dinheiro arrecadado na cidade girar em outro local”, destaca.

Ao final da oficina, os participantes colocaram em um papel os pontos fracos e fortes da economia de Campo Grande, os quais seriam repassados ao Sebrae para montar o mapeamento de desenvolvimento da Capital. Não há previsão para divulgar os dados e nem de o mapeamento ficar pronto.

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