Centro-Oeste tem uma das menores altas no custo da construção
Com uma das menores taxas do País, Centro-Oeste reforça tendência de estabilidade

O custo da construção civil avançou pouco no Centro-Oeste em novembro, reforçando a tendência de desaceleração na região ao longo de 2025. Segundo o IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou variação de 0,14% no Centro-Oeste — abaixo da média nacional (0,25%) e distante dos maiores avanços do mês, observados no Sul e Sudeste (0,34%).
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O comportamento regional confirma que, mesmo com a pressão dos materiais em algumas praças, o Centro-Oeste mantém estabilidade nos custos, cenário importante para obras públicas, empreendimentos imobiliários e projetos de infraestrutura em estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
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Cenário nacional segue moderado
No Brasil, o índice de novembro (0,25%) ficou levemente abaixo do de outubro (0,27%) e é um dos menores do ano. O acumulado em 12 meses chegou a 5,31%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 1.877,29 para R$ 1.882,06, sendo:
Materiais: R$ 1.075,50
Mão de obra: R$ 806,56
A mão de obra registrou a menor taxa do ano (0,09%), enquanto os materiais tiveram alta de 0,38%.
Centro-Oeste mantém estabilidade
Mesmo com o avanço dos materiais em todo o País, o Centro-Oeste fechou novembro com uma das menores variações regionais. A estabilidade, segundo especialistas, tem relação com:
Menor volume de acordos coletivos no mês;
Ritmo moderado de obras públicas no fim do ano;
Menor pressão sobre insumos, especialmente na cadeia de estruturas metálicas e revestimentos.
Essa combinação tende a favorecer o planejamento de novos empreendimentos no começo de 2026, sobretudo em regiões de forte expansão imobiliária, como Campo Grande, Rondonópolis e Goiânia.

