ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
DEZEMBRO, QUARTA  10    CAMPO GRANDE 30º

Economia

Centro-Oeste tem uma das menores altas no custo da construção

Com uma das menores taxas do País, Centro-Oeste reforça tendência de estabilidade

Por José Cruz | 10/12/2025 11:35
Centro-Oeste tem uma das menores altas no custo da construção
Em novembro, Sinapi fica 0,23 ponto percentual abaixo do mês anterior - Foto: Foto: Gilson Abreu/AEN-PR

O custo da construção civil avançou pouco no Centro-Oeste em novembro, reforçando a tendência de desaceleração na região ao longo de 2025. Segundo o IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou variação de 0,14% no Centro-Oeste — abaixo da média nacional (0,25%) e distante dos maiores avanços do mês, observados no Sul e Sudeste (0,34%).

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

O custo da construção civil no Centro-Oeste apresentou uma das menores altas do país em novembro, com variação de 0,14%, abaixo da média nacional de 0,25%. O resultado reforça a tendência de desaceleração na região ao longo de 2025, com impacto positivo para obras públicas e empreendimentos imobiliários.No cenário nacional, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou aumento moderado, com o custo por metro quadrado atingindo R$ 1.882,06. A estabilidade no Centro-Oeste é atribuída ao menor volume de acordos coletivos e à redução da pressão sobre insumos, especialmente em estruturas metálicas e revestimentos.

O comportamento regional confirma que, mesmo com a pressão dos materiais em algumas praças, o Centro-Oeste mantém estabilidade nos custos, cenário importante para obras públicas, empreendimentos imobiliários e projetos de infraestrutura em estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

Cenário nacional segue moderado

No Brasil, o índice de novembro (0,25%) ficou levemente abaixo do de outubro (0,27%) e é um dos menores do ano. O acumulado em 12 meses chegou a 5,31%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 1.877,29 para R$ 1.882,06, sendo:

  • Materiais: R$ 1.075,50

  • Mão de obra: R$ 806,56

A mão de obra registrou a menor taxa do ano (0,09%), enquanto os materiais tiveram alta de 0,38%.

Centro-Oeste mantém estabilidade

Mesmo com o avanço dos materiais em todo o País, o Centro-Oeste fechou novembro com uma das menores variações regionais. A estabilidade, segundo especialistas, tem relação com:

  • Menor volume de acordos coletivos no mês;

  • Ritmo moderado de obras públicas no fim do ano;

  • Menor pressão sobre insumos, especialmente na cadeia de estruturas metálicas e revestimentos.

Essa combinação tende a favorecer o planejamento de novos empreendimentos no começo de 2026, sobretudo em regiões de forte expansão imobiliária, como Campo Grande, Rondonópolis e Goiânia.