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Economia

Com alta da gasolina, inflação acumula 11,41% em Campo Grande

Setor dos transportes foi responsável pelo impacto mais alto, seguido de alimentação e bebidas

Ana Oshiro | 10/11/2021 11:16
Setor de transportes teve a maior alta no último levantamento. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Setor de transportes teve a maior alta no último levantamento. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação, foi de 1,05% em Campo Grande em outubro, 0,20% abaixo dos 1,25% de setembro. A capital sul-mato-grossense acumula alta de 8,80% no ano e de 11,41% nos últimos 12 meses.

Alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais e comunicação fecharam em alta. Somente o grupo educação apresentou deflação (confira abaixo).

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A alta dos combustíveis, de 2,98%, foi a que mais contribuiu para a alta de outubro. A gasolina subiu 2,85% e teve o maior impacto individual na vida do campo-grandense, de 0,25%. Foi a sexta alta no preço dos combustíveis, acumulando alta de 32,79% e deu 37,37% nos últimos 12 meses.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), considerando os aumentos sequenciais, desde junho do ano passado, a gasolina subiu mais de 47,3%. O óleo diesel subiu 6,57% e o etanol 3,25%.

Ainda no grupo transportes, os preços das passagens aéreas subiram 25,84% em outubro em relação ao mês anterior. O transporte de aplicativo apresentou inflação de 14,97%, enquanto os carros novos subiram 2,1%.

Em relação ao grupo alimentação e bebidas, o tomate apresentou alta de 23,72% e a batata-inglesa de 19,97%. O café moído (4,46%) e a farinha de trigo (4,43%) também apresentaram índices elevados.

No grupo habitação, houve desaceleração da energia elétrica residencial (-2,46%), mas o botijão de gás apresentou crescimento (5,17%), acumulando alta de 41,9% nos últimos 12 meses.

Somente o grupo educação apresentou redução, puxado por atividades físicas (-2,38%), cursos diversos (-0,76%), leitura e papelaria (-010%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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