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Economia

Combustível cai de preço e ajuda Campo Grande a ter 6ª maior deflação no País

Setor de transportes foi o que mais registrou queda no índice de preços medido pelo IBGE

Izabela Sanchez | 06/09/2018 12:18
Setor de transportes foi o que mais registrou deflação em agosto (Paulo Francis)
Setor de transportes foi o que mais registrou deflação em agosto (Paulo Francis)

Provocada pela diminuição no preço dos combustíveis, o setor teve queda de preços de 2,36% em agosto, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os combustíveis motivaram a maior deflação de preços no mês de agosto em Campo Grande, que ocorreu no setor de transportes: - 0,92%. A queda dos combustíveis foi a 6ª maior do país. O índice apontou a maior queda nos combustíveis no Distrito Federal: 3,45%.

Em seguida, na Capital, o setor que mais registrou diminuição foi o de saúde e cuidados (-0,79). Os produtos farmacêuticos foram os que mais caíram de preço: 0,98% mais baratos. O setor de despesas pessoais teve queda de 0,56%, puxado pela variação negativa de fotografia e filmagem, com diminuição de 0,88%.

Já o setor de alimentação e bebidas sofreu queda de 0,40%. Tubérculos, raízes e legumes foram os alimentos que representaram a maior diminuição de preços: -9,62% de deflação. A energia elétrica teve queda de 0,28% e habitação 0,37%.

No Brasil, o IPCA de agosto variou - 0,09%, abaixo do resultado de julho (0,33%). Foi a menor taxa para um mês de agosto desde 1998, quando o IPCA registrou -0,51%. O acumulado no ano ficou em 2,85%, acima do 1,62%, registrado em igual período de 2017.

Em Campo Grande, o acumulado dos 12 meses ficou em 3,36%. Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de agosto teve queda de 0,13% e aumento de 2,86% no acumulado de 12 meses.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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