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Economia

Comércio de MS acumula queda de 1,8% nas vendas de janeiro a maio

Ricardo Campos Jr. | 12/07/2017 12:07
No mês das mães, comércio teve resultados negativos (Foto: André Bittar)
No mês das mães, comércio teve resultados negativos (Foto: André Bittar)

Mato Grosso do Sul acumula queda de 1,8% nas vendas no comércio entre janeiro e maio deste ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado se refere ao chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção.

Sem considerar esses setores, o estado teve resultado negativo de 0,1% no volume de vendas em relação a abril. Lembrando que o período é marcado pelo Dia das Mães, uma das datas mais fortes do setor.

Comparada ao mesmo mês do ano passado, a queda foi de 2,3%, a segunda maior do país. Já nos últimos 12 meses, a queda acumulada chega a 5,2%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio. Com os resultados negativos, Mato Grosso do Sul soma 26 meses consecutivos de quedas no setor.

Nacional – A Pesquisa Mensal de Comércio aponta que no Brasil o índice de volume do varejo acumulou recuo de 0,8% nos cinco primeiros meses do ano. Se levados em conta os 12 meses anteriores a maio, a redução foi de 3,6%.

Embora o resultado ainda esteja no patamar negativo, o IBGE afirma que ele sinaliza uma redução no ritmo de queda que começou em outubro do ano passado com -6,8%. Levando em consideração somente o mês de maio e abril, a queda foi de apenas 0,1%, o mesmo percentual obtido em Mato Grosso do Sul.

Com relação ao comércio varejista ampliado, a queda no quinto mês de 2017 foi de 0,7% sobre o anterior nas vendas e de -1,2% na receita nominal.

Porém, em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 4,5% nos dois quesitos, embora no acumulado os resultados foram de -0,6% em 2017 e de -5,2% nos últimos 12 meses.

Tiveram as piores taxas de desempenho no comércio varejista os estados do Amapá (-3,7%); Sergipe (-3,1%); Santa Catarina (-2,7%). Outras 12 unidades federativas se recuperaram e apresentaram resultados positivos: Distrito Federal (2,7%); Goiás (2,5%) e Tocantins (2,4%).

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