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Economia

Comércio de MS deve movimentar 584 milhões durante fim de ano

Levantamento foi realizado pela Fecomércio e Sebrae MS, entre os dias 22 de outubro e 18 de novembro

Ana Paula Chuva | 30/11/2021 13:59
Árvore de Natal sendo montada na Praça Ary Coelho hoje. (Foto: Paulo Francis)
Árvore de Natal sendo montada na Praça Ary Coelho hoje. (Foto: Paulo Francis)

Divulgada nesta terça-feira (30), pesquisa de intenção de compras para o fim do ano aponta que o comércio de Mato Grosso do Sul deve movimentar cerca de R$ 583,82 milhões, entre presentes e comemorações. O levantamento é do IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio) e do Sebrae MS.

O valor é 26% menor do que o registrado no ano passado. Ao todo, foram 1.508 questionários respondidos na pesquisa realizada entre os dias 22 de outubro e 18 de novembro, nas cidades de Campo Grande, Coxim, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ladário, Ponta Porã e Bonito.

Conforme o levantamento, R$ 190,08 milhões serão gastos com compras para presentes. O gasto médio será de R$ 281,86, sendo que 86,10% dos entrevistados farão as compras em uma loja física. Entre os itens mais citados pelos consumidores, estão roupas, calçados e acessórios (53,6%), brinquedos (31,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,08%).

“Esse cliente estará em busca de descontos, pois a tendência é de pagar à vista (37,70%), e estará muito seletivo quanto ao preço (20,20%). Por isso, ter várias opções de faixas de preço pode ser uma alternativa para os lojistas, que já devem tentar cativar o cliente para ele voltar no próximo ano”, aponta a economista do IPF/MS, Regiane Dedé de Oliveira.

Para as comemorações de Natal e Ano-Novo, o previsto é R$ 194,36 milhões. Os consumidores devem gastar em média 218,43, 50% afirmam que vão passar a data em casa e 43,7% vão preparar a comida.

 Além disso, a pesquisa apontou que 44,9% dos entrevistados receberão 13º salário e desses, 22,7% pretendem guardar o dinheiro, 18,2% devem pagar contas que ainda vão vencer e 17,5% vão pagar as faturas em atraso.

“Esses indicadores são importantes para a economia, pois mostram que 35,7% das pessoas querem organizar a vida financeira e, possivelmente, são pessoas que entram 2022 com crédito”, afirma Regiane.

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