Comércio de MS fechou 2010 com alta de 13,4% nas vendas
Aumentou foi maior do que a média nacional
As vendas no comércio varejista cresceram 13,4% em Mato Grosso do Sul no ano passado. O aumento foi maior do que a média nacional, de crescimento de 10,9% nas vendas em 2010. A expansão registrada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é a maior desde 2001, quando teve início a série histórica da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
Considerando a receita nominal, o aumento em todo o País foi de 14,5% no ano em Mato Grosso do Sul foi de 14,4%, praticamente igual.
Em relação ao mesmo período de 2009, as vendas subiram 10,1% e a receita, 15,6% no País.
Em Mato Grosso do Sul, o crescimento das vendas em dezembro foi de 11,4% e o da receita atingiu 15,5%.
Ao comentar os resultados, o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) de Mato Grosso do Sul, Edison Araújo, afirmou que o ano passado foi bastante positivo para o setor no estado. "Estimamos que a movimentação econômica no setor durante o período tenha atingido R$ 1 bilhão e com as boas vendas tivemos efetivação de 30% dos 4 mil funcionários temporários, contra uma média de 10% em anos anteriores”, diz o presidente da Fecomércio MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Edison Ferreira de Araújo
Por setor Conforme o IBGE, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou expansão no volume de vendas em 2010 de 9,0% em relação ao ano anterior, respondendo por 39,9% da taxa anual do varejo, o principal impacto no resultado anual do comércio varejista.
Para o órgão de pesquisa, este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme revelado pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE e das Operações de Crédito do Sistema Financeiro registradas pelo Banco Central do Brasil, respectivamente.
Com aumento de 18,3% em relação ao ano anterior, a atividade de Móveis e eletrodomésticos teve o segundo maior impacto (27%) na taxa da taxa anual do varejo. Segundo o IBGE, esse desempenho decorreu não só de fatores econômicos, como a recuperação do crédito e a manutenção do crescimento do emprego e do rendimento1, como também da estabilidade de preços, principalmente com relaçãop aos eletrodomésticos.