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Economia

Comércio varejista deve contratar até 1,5 mil temporários em Campo Grande

Entidades do setor varejista apostam em índices similares ao calculado pela confederação nacional, que é de 5%

Silvia Frias | 15/10/2019 12:30
Segundo associação de dirigentes, já há registro de aumento de exames admissionais (Foto: Henrique Kawaminami)
Segundo associação de dirigentes, já há registro de aumento de exames admissionais (Foto: Henrique Kawaminami)

O comércio em Campo Grande deve contratar de 1 mil a 1,5 mil funcionários para postos de trabalhos temporários de Natal, conforme estimativa das entidades ligadas ao setor varejista da Capital.

O índice representa de 2% a 5% de aumento em relação ao ano passado, seguindo a tendência nacional divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também de 5%. Estima-se que o Natal movimente R$ 35,9 bilhões no comércio varejista de todo o país, neste ano, segundo a CNC. O presidente da confederação, José Roberto Tadros, considera esta uma "retomada parcial".

“Não vamos ter esse boom´”, disse o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, que também adota postura comedida. A estimativa é tímida por conta do achatamento do poder de compra da população, ainda afetada pela crise econômica de anos anteriores.

Apesar de citar pontos positivos em Campo Grande, como salário em dia dos servidores, liberação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), 13º e das férias, Vila disse que o consumidor ainda está em recuperação, visto que o endividamento é de 59,5% das famílias na Capital.

Segundo ele, o comércio varejista deve contratar até 1,5 mil trabalhadores temporários, 5% a mais que o ano passado. Deste total, pelo menos 700 na área central, com previsão da finalização das obras do Reviva Campo Grande até novembro. “Muita gente vai querer conhecer a nova 14 de Julho”.

Para a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), o número de contratações deve ficar entre 1 mil a 1,2 mil, crescimento de até 2% em relação aos índices de 2018. “Os lojistas estão otimistas este ano”, disse o gestor da Escola de Varejo da entidade, Moacir Pereira Junior. O levantamento oficial ainda não foi divulgado, mas a estimativa prévia é baseada no aumento dos exames admissionais.

Há oito anos a associação oferece curso gratuito aos desempregados para atender a mão de obra temporária contratada no fim de ano. Este ano, estão sendo ofertadas 200 vagas no treinamento de 21 a 25 de outubro.

Segundo Moacir, é forma de preparar os trabalhadores para a demanda de fim de ano.

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