ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 21º

Economia

Conselho Monetário mantém juros de financiamentos do BNDES em 7% ao ano

Wellton Máximo, da Agência Brasil | 28/09/2017 20:43

As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) continuarão a pagar juros de 7% ao ano até o fim de 2017. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu não alterar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o próximo trimestre.

A cada três meses, o CMN fixa a taxa para o trimestre seguinte. O órgão é formado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

A TJLP tinha aumentado para 5,5% ao ano em janeiro de 2015, 6% em abril do mesmo ano, 6,5% em julho, 7% em outubro e 7,5% em janeiro de 2016, sendo mantida nesse nível até março deste ano. Em abril, foi reduzida para 7% ao ano, sendo mantida nesse nível no trimestre de julho a setembro. A manutenção dos juros diminui as pressões sobre o Tesouro Nacional, que cobre a diferença entre a taxa subsidiada dos financiamentos do BNDES e os juros de mercado.

Criada em 1994, a TJLP é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES. Em janeiro de 2013, a taxa tinha sido reduzida para o menor nível da história, em 5% ao ano, como medida de estímulo à economia.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva em conta dois fatores: o centro da meta de inflação, atualmente em 4,5%, mais o Risco Brasil, indicador que mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

Nova taxa - A partir do próximo ano, os novos financiamentos do BNDES deixarão de ser regidos pela TJLP e serão corrigidos pela Taxa de Longo Prazo (TLP). Em vez de ser fixada a cada trimestre pelo CMN, a TLP será calculada conforme a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais os rendimentos da NTN-B, título do Tesouro Nacional atrelado ao IPCA.

Nos siga no Google Notícias