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Economia

Creci-MS quer R$ 1,3 bi em imóveis financiados em 2011

Danúbia Burema | 09/02/2011 17:58

Valor foi estipulado durante reunião com a Caixa

Evento foi realizado ontem no auditório do Crea. (Foto: Divulgação Creci)
Evento foi realizado ontem no auditório do Crea. (Foto: Divulgação Creci)

O Creci-MS (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul) e a Caixa Econômica Federal estabeleceram meta de R$ 1,3 bilhões em financiamento de imóveis no Mato Grosso do Sul. O valor é 30% maior do que a quantia financiada no ano passado, de R$ 1,3 bilhão.

Neste ano, o Governo Federal decidiu ampliar o teto de financiamento para os imóveis destinados à baixa renda. Nos municípios com mais de 250 mil habitantes ou inseridos em regiões metropolitanas, o novo teto é de R$ 130 mil para renda familiar de até R$ 3,9 mil.

Em MS, apenas no mês de janeiro as construtoras já entregaram à Caixa projetos de 14 mil imóveis que somam R$ 1 bilhão e estão sob análise, mas nem todos se referem a empreendimentos que serão concluídos em 2011.

Em 2010 foram financiados no Estado 12 mil imóveis, cuja construção gerou 60 mil empregos diretos e indiretos.

O superintendente estadual da Caixa, Paulo Antunes de Siqueira, lembrou durante o evento realizado na noite de ontem, onde foi definida a meta de R$ 1,3 bilhão em financiamentos, que o cenário econômico nacional favorece o alcance dessa quantia.

Ele ressaltou na ocasião que a previsão é de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresça 7,5%, percentual que representa o melhor desempenho dos últimos 25 anos. Além disso, o aumento no nível de emprego e renda da população tendem a manter o mercado imobiliário aquecido.

Paulo Antunes destaca ainda os investimentos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e Programa Minha Casa Minha Vida II. De R$ 1 bilhão financiado ano passado, R$ 738,5 milhões foram em unidades do Minha Casa Minha Vida.

Alerta - Apesar dos números expressivos de financiamento, o superintendente da Caixa alertou os construtores de que 90% das famílias que compõem o quadro de déficit habitacional em MS têm renda de até 3 salários mínimos. Contudo, a maior parte dos empreendimentos tem sido voltada para público com renda superior.

Aluguel - O Cartão-Aluguel da Caixa também foi discutido no evento do Creci. Conforme o presidente da entidade, Eduardo Francisco Castro, os negócios feitos por intermédio desse cartão deverão representar 50% do total.

Com o novo recurso, os inquilinos não precisam mais de fiador para locar imóveis e pagam R$ 96,00 para usar o cartão, que assegura à imobiliária o pagamento de doze aluguéis. (Com informações da assessoria)

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