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Economia

Custo da construção sobe 5,7% e metro quadrado chega a R$ 957 em 2015

Caroline Maldonado | 08/01/2016 10:13
Na região Centro-Oeste, MS é o que tem o menor custo de construção (Foto: Arquivo)
Na região Centro-Oeste, MS é o que tem o menor custo de construção (Foto: Arquivo)

Construir um metro quadrado tem custo médio de R$ 957,68 em Mato Grosso do Sul. Na comparação com 2014, o ano de 2015 terminou com alta de 5,76% no índice que calcula esse gasto, divulgado hoje (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número é superior ao da média nacional, que teve elevação de 5,5%.

Em dezembro do ano passado, o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) subiu 0,14% em MS, enquanto a média nacional teve elevação menor, de 0,06%. Treze Estados tiveram deflação no custo, ou seja, o valor gasto para construir o metro quadrado diminuiu, em relação ao mês anterior.

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul é o que tem o menor custo de construção. Em Goiás, o valor médio é R$ 958,47; em Mato Grosso é R$ 980,45 e no Distrito Federal é R$ 1.005,84. O custo mais alto é o do Rio de Janeiro, onde o metro quadrado sai por R$ 1.081,69. O Estado onde se gasta menos é Pernambuco, com valor de R$ 858,40.

Sem considerar a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, o custo do metro quadrado fica em R$ 1.019,74 em Mato Grosso do Sul, o que significa alta de 5,87% em 2015.

Brasil - O índice teve alta de 0,06% em dezembro, no país. Apesar da alta, os números representam, desaceleração de 0,22 ponto percentual em relação à taxa de 0,28% de novembro. Com isto, a inflação do preço da construção fechou 2015 em 5,50%. Já o acumulado no ano de 2014 foi 6,20%.

O custo nacional passou de R$ 926,84 em novembro para R$ 963,39 em dezembro. Segundo o IBGE, os resultados de 2015 registraram variação de 3,78% nos materiais, enquanto o acumulado da parcela do custo referente aos gastos com mão de obra teve alta de 7,55%, ambas inferiores aos do ano anterior. Em 2014, a parcela dos materiais fechou em 4,90% e a mão de obra, em 7,74%.

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