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Economia

Desconto da previdência pode passar de 14% em MS para cobrir deficit

Governador disse hoje que aumento de 3% na contribuição pode não ser suficiente

Priscilla Peres e Leonardo Rocha | 05/12/2016 12:50
Governador comentou sobre a previdência nesta segunda-feira. (Foto: Fernando Antunes)
Governador comentou sobre a previdência nesta segunda-feira. (Foto: Fernando Antunes)

O presidente Michel Temer (PMDB) envia hoje ao Congresso, proposta da reforma previdenciária que vai aumentar de 11% para 14% o desconto dos servidores. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já disse que Mato Grosso do Sul vai acompanhar a mudanças, mas ainda não está certo de que os 3% a mais serão suficientes para suprir o deficit nas contas.

"Não temos definido se vai acompanhar o índice de 11% para 14%. E se estes 14% serão suficientes para dar segurança para o pagamento no futuro. Temos que olhar o todo, temos um déficit crescente, que no futuro não será mais suportável", afirma.

A proposta ainda está sendo estudada pelo governo, mas deve ser encaminhada ainda este mês para a Assembleia Legislativa. De acordo com Reinaldo, a previdência estadual terá deficit de R$ 738 milhões este ano e é preciso uma maneira de "equilibrar as contas estaduais".

"Tudo vai depender do projeto que a União vai mandar ao Congresso Nacional. Assim que tiver isto desenhado, vamos chamar os sindicatos para conversar, onde vamos mostrar a situação da previdência e os riscos para o futuro. Nós iremos buscar a melhor solução", garantiu ele nesta manhã.

A intenção é que a reforma seja feita em paralelo com a União. Mas, mais que a previdência as mudanças para redução das despesas ainda incluem a fusão de secretarias e demissão de cargos comissionados.

Sem detalhar, Reinaldo disse hoje que deve reduzir ainda mais a máquina pública. Essa é a segunda reforma administrativa feita pelo governador. Ano passado, assim que assumiu o governo, reduziu de 15 para 13 o número de secretarias e cortou 20% dos cargos em comissão.

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