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Economia

Reforma terá contribuição previdenciária maior e fusão de pastas

Priscilla Peres | 05/12/2016 07:26
Governador Reinaldo tem falado de uma nova reforma há meses. (Foto: Marina Pacheco)
Governador Reinaldo tem falado de uma nova reforma há meses. (Foto: Marina Pacheco)

O governo de Mato Grosso do Sul envia ainda este ano a nova proposta de reforma administrativa à Assembleia Legislativa. O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), quer reduzir secretarias, cargos comissionados e aumentar a contribuição da previdência, para suprir deficits.

Em entrevista ao Bom Dia MS da TV Morena nesta segunda-feira (5), Reinaldo confirmou que deve seguir o exemplo do Governo Federal e aumentar a alíquota de contribuição previdenciária dos atuais 11% para 14%, além da venda de ativos para capitalizar os fundos. Este ano, a previdência estadual terá deficit de R$ 738 milhões, segundo o governador.

"Nós temos um desequilíbrio na previdência no país como um todo, mas aqui em Mato Grosso do Sul também. E são medidas necessárias para o equilíbrio, controle de gastos é você não aumentar suas despesas acima do aumento das receitas, para poder ter um estado equilibrado e que cumpra com suas obrigações", disse.

Segundo ele, as mudanças na previdência devem ser debatidas com sindicatos e servidores, para deixar claros os motivos. "As pessoas estão vivendo mais e isso causa um desequilíbrio na previdência. Esse estudo passa pela reforma a nível federal e em cada estado pela sua realidade", disse.

Quando assumiu, em 2015, Reinaldo reduziu a máquina de 15 para 13 secretarias. E, em 2017, deve reduzir ainda mais. Segundo ele, a nova reforma administrativa incluir a fusão de secretarias para que haja economia com estruturas. Reinaldo também confirmou que deve reduzir o número de servidores comissionados, mas não detalhou números.

"Estamos fazendo um desenho daquilo que não atrapalhe o bom desempenho das entregas que o Estado precisa fazer. Então não é só você diminuir a estrutura, você tem que melhorar para que ela possa funcionar junto com uma outra estrutura sem perder sua condição de fazer uma entrega à sociedade", disse.

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