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Economia

Distribuidoras param de entregar gás e volta risco de desabastecimento

Suspensão afetará 80% das revendas em Campo Grande e situação só deve se normalizar na segunda-feira, segundo o sindicato

Danielle Valentim e Bruna Kaspary | 21/06/2018 10:19
Entregas ou retiradas estão suspensas nesta quinta-feira. (Foto: Saul Schramm)
Entregas ou retiradas estão suspensas nesta quinta-feira. (Foto: Saul Schramm)

Não é greve dos caminhoneiros, mas aviso das distribuidoras Copagaz, Ultragaz e Nacional pode resultar em novo desabastecimento em Campo Grande. O alerta é sobre a suspensão de entregas e retiradas do produto nesta quinta-feira (21). Segundo o Simpergasc (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares) a paralisação afetará 80% das revendas da Capital.

Mensagem da Copagaz alerta sobre a suspensão das entregas ou retiradas, devido a falta do produto e que, caso haja alteração, as revendas serão avisadas. A orientação é de que a televenda estará ativa para solicitações de pedidos a partir de sexta feira (22).

De acordo com o presidente do Simpergasc, Vilson de Lima, a mensagem é da Copagaz, mas a situação abrange Ultragaz e a Nacional. Segundo ele, o fato afetará 80% das revendas da cidade, que só devem voltar ao normal a partir de segunda-feira (25).

Estoques baixos - Uma revenda da Rua Amazonas, por exemplo, recebeu um carregamento nesta quarta-feira (20), mas já está ciente que as entregas desta quinta, estão paralisadas. Segundo a genrete, que não quis se identificar, a única informação é de que houve um problema um Paulínia - SP, mas não detalharam.

"É capaz que amanhã a gente não tenha estoque, mas estamos esperando se não vem mesmo até o final da tarde. Na semana retrasada, recebemos carregamento apenas duas vezes, sendo que na semana costumamos receber seis", disse.

Em outra revenda do Bairro Coronel Antonino, o dono Talisson dos Santos, de 27 anos, disse que está recebendo os carregamentos, normalmente, porém, as distribuidoras ainda não atendem a demanda. 

"A gente pede 50 botijões e eles só entregam 30. Durante a semana até que dá para levar, mas no fim de semana não há entrega e só voltamos a receber na segunda-feira", disse.

Já no posto Castelo, na Mascarenhas de Moraes, o estoque já está baixo. Segundo um funcionário, o posto não recebe produtos todo dia e, quando chega são poucos vasilhames.   

Greve - A greve nacional dos caminhoneiros que durou dez dias em Mato Grosso do Sul, causou, principalmente, a falta de gás, alimentos e combustíveis.

Confira a galeria de imagens:

  • Foto: Saul Schramm
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