ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Dólar cai pelo segundo dia seguido, mas fecha acima de R$ 4,00

Agência Brasil | 13/01/2016 19:51

Em queda pelo segundo dia seguido, a moeda norte-americana chegou a operar abaixo de R$ 4 na maior parte do dia, mas fechou acima desse valor. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 4,011, com queda de R$ 0,034 (-0,85%). A bolsa de valores, que começou o dia subindo, inverteu a tendência no meio da tarde e voltou a cair, permanecendo no menor nível em sete anos.

O dólar operou em baixa durante toda a sessão. Por volta das 10h, a cotação caiu para abaixo de R$ 4. Na mínima do dia, por volta das 12h30, a cotação chegou a R$ 3,971. O ritmo de queda, no entanto, desacelerou nas horas seguintes. Nos últimos 40 minutos de negociação, a divisa voltou a ser vendida acima de R$ 4.

Em relação à bolsa, o dia também foi de oscilações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, iniciou a sessão em alta, mas reverteu a tendência e passou a cair por volta das 13h30. O indicador encerrou o dia em 38.944 pontos, com queda de 1,44%. O Ibovespa está no menor nível desde março de 2009, no auge da crise provocada pelo estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos.

O dia foi marcado pela divulgação da balança comercial da China. Em dezembro, tanto as exportações como as importações da segunda maior economia do planeta caíram menos que o esperado pelos analistas.
O resultado foi bem recebido pelo mercado financeiro porque indica que a desaceleração da China, um dos principais consumidores mundiais de produtos agrícolas e de matérias-primas, pode ser mais fraca que o previsto.

Mesmo com os dados do comércio chinês, a cotação internacional do petróleo continuou a cair. O barril do Brent fechou nesta quarta-feira um pouco acima de US$ 30, no menor nível em 12 anos. O desempenho do mercado de petróleo ocasionou a queda das bolsas de valores nos Estados Unidos e na América Latina, desacelerando a queda do dólar.

Nos siga no Google Notícias