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Economia

Economista orienta: se tem dívida, use 13º para quitar; se não, poupe 40%

Helton Verão | 30/10/2012 18:53

O fim do ano se aproxima e com ele talvez algo mais esperado que as festas de natal e Ano Novo, o 13º salário. E muitos consumidores não sabem o que fazer com o dinheiro, se compram mais presentes ou se endividam mais deixando de lado as contas já existentes.

Mas a melhor opção é quitar as dívidas, como recomenda o economista Marcus Eduardo de Oliveira, professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, em São Paulo.

A preferência, explica, deve ser das tem juros maiores, como o cartão de crédito e cheque especial, que são indiscutivelmente, os maiores vilões.

“É fundamental fazer aquela “faxina financeira”. Se não for possível quitar todas as dívidas, deve-se, preferencialmente, escolher então aquelas em que a “bola de neve” dos juros encobre, num curto espaço de tempo, o montante principal. Eliminar esse tipo de dívida (com cartão, com cheque especial) é imprescindível para a recuperação da “saúde financeira”” recomenda o economista.

Se você não está endividado, a sugestão então é poupar entre 30% a 40% do 13° salário para fazer frente ao mês de janeiro, período em que as contas como do IPVA, IPTU, uniforme e material escolar baterão à porta.

Outro importante sinal é receber as duas parcelas do 13° salário para a quitação das dívidas, evitando-se, assim, na pressa, recorrer a empresas que oferecem financiamento de dívidas.

“Sem exceção, todas essas empresas cobram juros acima do normal. Quem opta pela ajuda dessas empresas, quando menos se dá conta, eis que a armadilha dos juros se abre à frente. Para evitar essa situação a única receita – infalível, por sinal, é nunca gastar mais do que se ganha”, ressalta Oliveira.

Mais recomendações: Ter apenas um cartão de crédito e não ter limite de cheque especial acima dos valores recebidos em termos de salários e outros ganhos são essenciais para um bom relacionamento com suas condições financeiras.

“Na hora de sair às compras, é bom ter em mente que janeiro e fevereiro, ainda que os apelos insistentes do comércio os façam parecer distantes, eles vão chegar. Portanto, é bom fugir das “ofertas” tentadoras do famoso “compre agora e pague somente em fevereiro”. Por fim, é necessário lembrar que o consumo consome o consumidor. Portanto, moderação!” finalizou.

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