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Economia

Em 10 anos, indústrias de MS elevam em quase 50% o total de empregos

Estudo do IBGE aponta aumento de 416 empresas do setor de 2008 a 2017, com 90,8 mil empregos gerados

Humberto Marques | 06/06/2019 18:00
Indústria de MS gerou 90,8 mil empregos em 2017, segundo estudo do IBGE. (Foto: Fiems/Arquivo)
Indústria de MS gerou 90,8 mil empregos em 2017, segundo estudo do IBGE. (Foto: Fiems/Arquivo)

Com um aumento de 416 unidades de produção em dez anos, a indústria de Mato Grosso do Sul aumentou em quase 50% sua quantidade de mão de obra entre 2008 e 2017. Os dados são da PIA (Pesquisa Industrial Anual) deste último ano, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A pesquisa envolve as linhas de produção de empresas industriais que tenham no mínimo cinco pessoas ocupadas. Apesar do aumento no período pesquisado, nos dois últimos anos do levantamento houve retração tanto no número de unidades fabris como de empregados no setor.

Em 2017, o IBGE contabilizou 1.775 unidades locais de empresas industriais ativas, que empregavam 90.848 pessoas e pagaram R$ 3 bilhões em salários.A receita líquida em vendas chegou a R$ 46,9 bilhões.

Numericamente, houve avanço de 30,6% nas unidades industriais desde 2008 (quando havia 1.359 empresas do setor). Contudo, entre 2016 e 2017, houve redução de 1.802 para as 1.775 citadas. O auge do período se deu em 2014, quando o Estado registrou 1.870 indústrias.

Transformação – Já a quantidade de pessoal ocupado saltou de 6.528, em 2008, para 90.848 em 2017, evolução de 47,6%, Novamente, houve variação negativa nos dois últimos anos, já que em 2016 eram 94.382 postos de trabalho.

A grande maioria dos trabalhadores atuava, em 31 de dezembro de 2017, na indústria de transformação, que detinha 88.298 empregados em 1.704 unidades fabris.

Dois setores se destacaram no “raio-x” industrial do IBGE: o setor de fabricação de alimentos detinha tanto o maior número de unidades (447) como o de pessoal ocupado (35.765). A receita líquida do setor foi de R$ 23,6 bilhões.

Já o setor de fabricação de coque, de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis se destaca pelos números proporcionais: as 28 unidades de produção eram responsáveis por 17.897 empregos (média de 639 trabalhadores por empresa), com receita líquida de vendas de R$ 6,4 bilhões.

Em evolução no Estado nos últimos anos, a área de celulose e produtos de papel totalizava 25 plantas de produção em 2017, com 6.462 empregados e R$ 6,3 bilhões em receita líquida.

O setor extrativista totalizava 71 empresas e 2.550 empregos no último ano do levantamento, gerando R$ 971 milhões em receitas. A produção de couros e artefatos (como artigos de viagem e calçados) reunia 33 empresas e 3,3 mil empregados, com receitas de R$ 1,3 bilhão. Já o maior número de empresas estava na metalurgia (164), que empregavam 2.740 pessoas e geraram R$ 1 bilhão em vendas.

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