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Economia

FGTS focado em dívidas e “paradeira” no Centro: lojistas botam fé no 13º

Movimento na manhã deste sábado (14) segue tranquilo e vendedores já aguardam o fim do ano

Danielle Valentim | 14/09/2019 12:10
Vendedoras acreditam que a movimentação aumente no fim de outubro. Á esquerda Tiely e à direita Wélida. (Foto: Henrique Kawaminami)
Vendedoras acreditam que a movimentação aumente no fim de outubro. Á esquerda Tiely e à direita Wélida. (Foto: Henrique Kawaminami)

A frase “primeiro o trabalho, depois a diversão”, se encaixa perfeitamente na relação consumidores e primeiros depósitos das contas ativas e inativas do FGTS (Fundo de Garantias de Tempo e Serviços) e PIS (Programa de Interação Social). A maioria das pessoas decidiu quitar dívidas e a escolha dos clientes é um “ânimo” para quem já está pensando nas vendas do fim do ano, quando o décimo terceiro salário entra em cena.

Ao Campo Grande News, o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, explica que a expectativa de vendas é boa, mas que pesquisa revela um alto número de consumidores em busca da adimplência.

O fato é positivo, pois consumidor sem dívida volta a comprar. “Fizemos uma pesquisa com 130 pessoas. A expectativa é positiva, já que o saque do FGTS vai aliviar e o consumidor adimplente volta a comprar. A pesquisa revelou que 40% das pessoas vai quitar dívidas entre R$ 350 e R$ 500, outros 40% vão gastar com vestuário e demais investimentos e 20% deve investir na compra de alimento”, pontua Adelaido.

Lojas reforçaram vitrines. (Foto: Henrique Kawaminami)
Lojas reforçaram vitrines. (Foto: Henrique Kawaminami)

A comerciante Leila Graciano, de 58 anos, da Loja Anne Moda Feminina, espera o fim do ano e o fim das obras. “Não subiu nada do movimento, está a mesma coisa. O pessoal está pagando conta com certeza. Mas além da expectativa com o fim do ano, ainda aguardamos o fim da obra”, diz Leila.

As vendedoras Tiele Irala e Wélida Marques, ambas de 22 anos, da Imperial Lara Bela, garantem que a liberação do trânsito em parte da 14 de Julho ajudou no retorno dos clientes, mas que a movimentação real, virá depois de outubro, com a chegada do FGTS.

“Daqui para o fim do ano tem o 13º e acreditamos que as vendas devem subir neste período”, frisa Tiely. “A gente estava falando disso agora mesmo. Com relação ao FGTS o fluxo está a mesma coisa, não subiu”, completa Welida.

Já a vendedora Jéssica Gois, de 24 anos, da Loja Crystores garante que de ontem para hoje, as vendas cresceram 30%. “O movimento subiu. Nem na semana do pagamento de salário vendemos como estamos vendendo. Aumentou cerca de 30%”, garantiu.

Vendedora Jéssica Gois organizando prateleira. (Foto: Henrique Kawaminami)
Vendedora Jéssica Gois organizando prateleira. (Foto: Henrique Kawaminami)
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