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Economia

Fiems constata que 94% da energia de MS é renovável

Redação | 09/11/2009 21:38

Levantamento feito pelo radar industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) aponta que 94% dos 7.826,5 MW (megawatts) da capacidade de geração de energia instalada atualmente no Estado é de origem renovável, o que representa 7.357 MW, restando apenas 469,5 MW de energia de origem fóssil.

Desse total, 6.740,8 MW são provenientes de usinas hidrelétricas, 464,7 MW do gás natural, 427,4 MW de biomassa e 182,8 MW de pequenas centrais hidrelétricas.

Conforme o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o percentual assegura que o desenvolvimento sustentável é a base do setor produtivo de Mato Grosso do Sul que vem contribuindo para o fortalecimento e a modernização da economia estadual.

Longen também explica que essa estatística também é obtida graças ao projeto Eficiência Energética, que é realizado pelo Senai em parceria com o Sebrae e tem por objetivo diagnosticar as instalações elétricas das indústrias do Estado, além de analisar o consumo de energia, para embasar a execução de medidas que reduzam os gastos com a energia elétrica.

Ainda de acordo com o radar industrial, o Estado possui 46 empreendimentos em operação, representando um aumento de 31,5% no número de geradores de energia em relação ao ano passado, quando eram 35 empreendimentos. Além disso, está prevista para os próximos anos uma adição de 1.991,7 MW na capacidade de geração instalada no Estado, provenientes de oito empreendimentos atualmente em construção e mais 18 com sua outorga assinada.

A capacidade geradora renovável de Mato Grosso do Sul encontra-se distribuída em usinas hidrelétricas, usinas termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas. Conforme o radar da Fiems, 86,13% da energia é proveniente da usinas hidrelétricas de Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera, na divisa com São Paulo, e de Ponte de Pedra, na divisa com Mato Grosso, além de Salto Mimoso, exclusivamente em território sul-mato-grossense.

Já 11,46% da energia é proveniente de usinas termelétricas, todas em território sul-mato-grossense, enquanto 2,34% é proveniente das pequenas centrais hidrelétricas de Aquarius e Santa Gabriela, na divisa com Mato Grosso, e a de Planalto, na divisa com Goiás.

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