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Economia

Finanças melhoram, mas 51 mil ainda não têm condições de pagar dívidas

Parcela aumentou 29% na comparação com mesmo período do ano passado

Osvaldo Júnior | 05/10/2017 13:42
Comércio na área central de Campo Grande (Fot: Arquivo)
Comércio na área central de Campo Grande (Fot: Arquivo)

O campo-grandense sinaliza melhora na regularização das contas, mas a quantidade dos que não têm dinheiro para quitar os débitos ainda permanece elevada. De acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), 51.158 pessoas terminaram setembro sem condições de pagar as dívidas em atraso. O número é 4,35% menor que o do mês anterior, mas é 29,34% maior que o de igual período de 2016.

A pesquisa, realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgada nesta quinta-feira (05) pela Fecomércio/MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), mostra que houve acréscimo de 11.607 consumidores sem condições de pagar as contas.

Apesar desse incremento, há indicativos de melhora das finanças das famílias campo-grandenses. Em agosto, a quantidade dos que não podiam quitar os débitos somava 53.486 pessoas. Ou seja, em setembro, saíram dessa relação 2.328 consumidores.

A inadimplência também é menor, o que se relaciona à retração da quantidade de pessoas que fazem dívidas – situação que pode ser decorrente da redução do volume de compras.

Em setembro, o número de inadimplentes era de 90.092, queda expressiva de 15% em comparação a agosto (106.030). São 15.851 consumidores a menos. Frente a setembro de 2016, a quantidade ficou praticamente estagnada: são 87 pessoas a menos ou variação de -0,09%.

O universo inadimplente menor acompanha a parcela retraída de endividados (consumidores que comprometem parte do orçamento com compras a prazo, mas não estão com as contas em atraso). Em setembro, eram 161.083 endividados, redução de 9,38% em relação a igual mês de 2016 (177.773) e 8,73% inferior a de agosto deste ano (175.799).

No mês passado, a maior parte das dívidas dos campo-grandenses correspondeu a cartão de crédito (63,1%). Na sequência, entre os principais tipos de débitos, estão: carnês (25%). Financiamento de carro (13%), financiamento de casa (10,6%) e crédito pessoal (10,5%).
Os dados da pesquisa de setembro foram coletados nos últimos dez dias de agosto.

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