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Economia

Fraca demanda por combustíveis segura preços da gasolina e diesel no Estado

Mesmo com quatro reajustes autorizados pela Petrobras, custo da gasolina mantém-se estabilizado e diesel até teve queda nos postos

Rosana Siqueira | 01/06/2020 17:28
Preços do litor da gasolina não tiveram reajustes expressivos (Kisie Ainõa)
Preços do litor da gasolina não tiveram reajustes expressivos (Kisie Ainõa)

Mesmo com quatro reajustes autorizados pela Petrobras em maio, os valores da gasolina e do diesel em Mato Grosso do Sul permaneceram quase que inalterados em relação ao início do mês. O motivo da postergação do aumento foi o baixo consumo de combustíveis diante do isolamento social (mesmo que parcial em algumas cidades). O valor da gasolina, por exemplo, que no início de maio era cotado a R$ 3,912 em média no Estado, fechou o mês a R$ 3,934. Os dados são da pesquisa da Agência Nacional de Combustíveis (ANP).

O menor valor encontrado no Estado na pesquisa da ANP desta semana ficou em R$ 3,749 e o maior a R$ 4,50.

Na Capital os preços também tiveram uma tímida valorização. A cotação média que era de R$ 3,820 no início de maio fechou em R$ 3,855 no dia 30. O valor mínimo fechou em R$ 3,749 e o maior a R$ 3,987.

No caso do diesel, a pesquisa da ANP mostrava no início do mês o litro saindo a R$ 3,109 em MS e no final de março o custo até recuou para R$ 3,094.

De acordo com o Sindicato dos Postos e Distribuidores de Combustíveis de MS (Sinpetro) o volume de consumo não foi o esperado e está segurando o repasse. “Nosso mercado ainda está impactado em torno de 35 a 40% de perda, por esse motivo, cremos que os revendedores ainda não repassaram os aumentos ocorridos em maio. As altas foram somente parciais, na intenção de motivar os consumidores”, salientou o diretor executivo do Sinpetro Edson Lazzarotto.

Sem repasses - A Petrobras, que domina o mercado de refino no Brasil, reajustou os preços da gasolina em 5% e os do diesel em 7% na última quarta-feira.

A medida configurou o quarto aumento consecutivo para a gasolina no mês de maio e o segundo para o diesel, após a companhia ter aplicado antes uma série de reduções nas cotações que acompanharam a queda no mercado internacional de petróleo e uma desvalorização do real.

Mas os repasses dos preços para as bombas não são imediatos e dependem de uma série de fatores, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.


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