ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Economia

Governo receberá modelo federal para privatizar companhia de gás de MS

Mato Grosso do Sul ainda não decidiu se entregará a distribuidora à iniciativa privada

Ricardo Campos Jr. | 06/05/2017 09:57
MS Gás está na lista das distribuidoras de gás estatais que podem ser privatizadas (Foto: divulgação)
MS Gás está na lista das distribuidoras de gás estatais que podem ser privatizadas (Foto: divulgação)

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai elaborar um modelo para a privatização da MSGÁS e distribuidoras de outros oito estados do país. Segundo a assessoria de imprensa do Governo de Mato Grosso do Sul, a União autorizou a transferência dos ativos do setor energético como condição para renegociar as dívidas das unidades federativas.

Também estão na lista das estatais que terão o processo acompanhado pela instituição financeira a Bahiagás (Bahia), BR-ES (Espírito Santo), PBGÁS (Paraíba), Copergás (Pernambuco), Potigás (Rio Grande do Norte), Sulgás (Rio Grande do Sul), SCGÁS (Santa Catarina) e Sergás (Sergipe).

Contudo, o Executivo esclarece que o Governo Federal abriu a possibilidade e não está obrigando a venda das companhias.

Se Mato Grosso do Sul optar pela privatização segundo o modelo determinado pelo BNDES, a transferência dos ativos à iniciativa privada só deve acontecer em meados do primeiro semestre de 2018.

O banco nacional afirmou ao Campo Grande News que também vai ajudar a modernizar os contratos e melhorar a qualidade do serviço prestado pelo setor, mesmo se a MSGÁS continuar com o poder público.

Negócios – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB); o presidente da MSGÁS, Rudel Trindade e secretários de estado participaram de uma reunião na sexta-feira (5) na Bolívia onde foram assinados dois memorandos de entendimento para manifestar a intenção de consolidar futuros acordos de compra e venda de gás natural.

Mato Grosso do Sul e outros estados do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul) querem comprar o produto diretamente do país vizinho a partir de 2019, quando se encerra o contrato entre a YPFB e a Petrobras.

Nos siga no Google Notícias