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Economia

Greve não prejudica atendimento em Mato Grosso do Sul, afirmam Correios

Elverson Cardozo | 27/09/2012 15:27
Funcionários dos Correios em frente à agência, ontem à tarde. (Foto: Pedro Peralta)
Funcionários dos Correios em frente à agência, ontem à tarde. (Foto: Pedro Peralta)

Deflagrada nesta terça-feira (25), a greve dos funcionários dos Correios não vai afetar a população que necessita de atendimento nas agências instaladas em Mato Grosso do Sul. Foi o que informou a assessoria de imprensa da empresa, hoje (27), por meio nota.

Segundo comunicado, as agências estão atendendo normalmente e dentro do horário previsto em todo o Estado.

“Nas unidades de distribuição onde houve um maior número de adesão, os Correios estão realocando empregados das áreas administrativas, e pagando horas extras aos trabalhadores que continuam em seus postos de trabalho”, diz trecho do documento.

A empresa informou ainda que a entrega de faturas, contas, boletos e outras correspondências dessa natureza estão sendo priorizadas.

O que diz o sindicato – Na tarde de ontem, em entrevista ao Campo Grande News, o secretário geral do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul), Alexandre Takashi, de 30 anos, admitiu que podem ocorrer atrasos na entrega de correspondências por conta da greve dos Correios.

Takashi afirmou ainda que as agências estão operando apenas com 40% do efeito total e que, por isso, pode haver lentidão, mas nenhum serviço foi interrompido. “Vai ter atraso na entrega de correspondências”, disse.

Secretário geral do Sintect-MS, Alexandre Takashi. (Foto: Pedro Peralta)
Secretário geral do Sintect-MS, Alexandre Takashi. (Foto: Pedro Peralta)

Ontem, representantes do sindicato e funcionários da empresa passaram a manhã e tarde de braços cruzados em frente à agência dos Correios localizado ao lado da antiga rodoviária de Campo Grande.

Greve - Mato Grosso do Sul aderiu à paralisação nacional – que começou no dia 11 – no dia 25. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 43,7%, aumento linear de R$ 200 e piso salarial de R$ 2,5 mil.

Segundo a assessoria de imprensa, 96,6% dos empregados seguem trabalhando normalmente. No Estado são 1.551 mil empregados, sendo 759 deles carteiros.

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